Por que a PwC investiu quase R$ 9 milhões na educação dos funcionários?
A empresa ficou entre as 45 Melhores Empresas para Trabalhar em 2018, segundo a Você S/A
Este texto faz parte do anuário VOCÊ S/A – As Melhores Empresas para Começar a Carreira 2018, publicado em dezembro de 2018 (ed. 247), com informações levantadas entre os meses de junho e setembro do ano passado.
São Paulo – Cerca de 40% dos funcionários da PwC têm menos de 27 anos. Para atrair e reter jovens talentos, a empresa, que realiza serviços de auditoria e consultoria de negócios, acelerou o plano de carreira.
“Nossa projeção é que, em seis anos, eles assumam posições gerenciais”, diz Erika Braga, diretora de RH. Para isso, a companhia aposta na formação dos profissionais por meio de treinamentos internos e subsídios para cursos externos.
Em 2017, a PwC investiu 1 milhão de reais em cursos de línguas e MBA, além de quase 8 milhões de reais em graduação — apenas em cursos que tenham relação com os negócios. O alinhamento dos cargos na filial brasileira aos da PwC global, com estrutura mais enxuta, também contribui para a progressão rápida de carreira.
Os estagiários e trainees, assim como todos os outros empregados, participam do processo de moderação anual em que os trabalhadores são avaliados pelo RH, gestores da área, pares e coaches (profissionais seniores que acompanham a carreira de colegas com cargos mais baixos).
Dessas sessões sai a definição sobre efetivação ou promoção. O desafio do RH está relacionado ao clima organizacional. “Para 2019, uma das prioridades estratégicas é melhorar nossos resultados”, diz Erika Braga. pwc.com.br
PONTOS POSITIVOS
Os empregados de todos os setores possuem um coach, que não é seu gestor direto. O objetivo é conversar sobre dúvidas de carreira e metas. O RH estimula a cultura do feedback.
PONTOS A MELHORAR
Há desequilíbrio entre as percepções da equipe técnica (auditores), que afirma estar muito satisfeita, e a administrativa, que reclama da falta de oportunidade e de reconhecimento.