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Técnicas para aliviar o estresse

Meditação, corrida, artes marciais, dança. São várias as maneiras de relaxar em meio a tanta ansiedade. O segredo é encontrar a que funciona para você

Por Isis Borge, colunista de VOCÊ RH
30 out 2020, 08h00

É fato que os últimos meses têm sido bastante atípicos e desafiadores. Nesse contexto, ainda existem muitas pessoas tentando se ajustar às novas formas de trabalho e às inúmeras reuniões remotas. Em geral, as pessoas têm trabalhado mais. Quem tem filhos está enfrentando uma dupla jornada por conta das aulas online. Não estamos tão livres para viajar, fazer festas, comemorar aniversários e muitos casamentos foram adiados. Além disso, há muitas pessoas com reduções salariais, sem emprego ou vivendo outras situações delicadas que ameaçam o nosso equilíbrio emocional e a nossa sanidade mental.

O autocuidado é importante tanto para líderes, quanto para liderados – isso dentro da empresa ou em casa. A minha recomendação é que as pessoas prestem bastante atenção ao próprio bem-estar físico e emocional nesse período de pandemia, porque precisamos nos sentir bem para poder cuidar do outro e fazer o que precisa ser feito. É bem parecido com aquela instrução dada pelas aeromoças antes da decolagem do avião: “em caso de despressurização da aeronave, coloque primeiro a máscara de oxigênio em você, para depois ajudar quem está ao seu lado”.

Conexão profunda

Cuidar de si mesmo engloba adotar uma rotina saudável de exercícios físicos, alimentação, pensamentos e sentimentos, evitando excesso de preocupações e mantendo atenção aos sinais de estresse. Dentro disso, algo que faz toda a diferença é buscar meios de estabelecer uma conexão profunda com nós mesmos, deixar de lado – pelo menos por alguns minutos – as preocupações do dia a dia, acalmar os nossos ânimos e desacelerar um pouco a mente para conseguirmos enxergar as situações por uma perspectiva diferente, com mais clareza.

É claro que cada um tem uma forma particular de alcançar essa conexão. Mas existe, por exemplo, a meditação, que, ao meu ver, não é apenas sentar em silêncio como vemos em imagens de monges tibetanos. Ela pode ser praticada ao ouvirmos uma música de forma concentrada, durante a pintura de uma tela, ao produzir uma escultura de cerâmica, por meio de movimentos de ioga, correndo em um campo aberto com foco apenas na sua própria respiração e na brisa que bate no rosto, nadando, ou mesmo andando de bicicleta.

A ideia é que se consiga, de alguma forma, se abstrair totalmente de tudo o que está ao redor, concentrando-se somente em si mesmo por alguns instantes. Após a meditação, as pessoas tendem a ficar mais calmas, dispostas e produtivas. Aliás, ótimos insights costumam surgir nesse retorno da meditação.

O que aprendi com o tae kwon do

Eu aprendi a meditar ainda muito nova, quando fazia artes marciais. Sou faixa preta em tae kwon do. Em períodos de competições importantes, ficávamos enclausurados alguns dias antes da disputa e os mestres nos ensinavam uma série de técnicas de meditação. Os exercícios iam desde olhar a natureza, até o de treinar o reflexo de pegar objetos no ar enquanto eles caiam, por exemplo.

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Funcionava, também, olhar de forma fixa para a água corrente, seja em um rio ou mar, prestando atenção em cada detalhe. Também ficávamos observado a chama de uma fogueira como técnica para esvaziar a mente. Os mestres nos diziam que a meditação consegue nos treinar para que o cérebro reaja com mais rapidez e anteveja os movimentos do oponente em uma competição, além de nos ajudar muito a manter a calma e o foco em nós mesmos e na técnica para executarmos os movimentos com criatividade e perfeição. Assim ficaria muito mais difícil de nos machucarmos.

O poder da dança

Por muitos anos, também fiz aulas de dança, pratiquei diversas modalidades. Dentre elas, treinei a dança do ventre, na qual a bailarina precisa conseguir traduzir com movimentos do seu corpo cada som dos instrumentos presentes na música. E uma técnica que me ajudava muito a ler e perceber todos os sons das músicas era ouvi-los deitada no chão, no escuro, para nada mais me distrair. Ouvia a mesma música diversas vezes, em sequência. O propósito era prestar atenção em um instrumento diferente a cada repetição.

As bandas árabes, muitas vezes, são compostas por grandes orquestras de músicos e instrumentos. Facilmente, encontramos em uma música mais de dez tipos diferentes de sons. Isso me obrigava a esvaziar a mente cada vez que iniciava uma nova repetição. Essa técnica me ajudava a poder dançar com mais facilidade no momento da apresentação, transitando entre os instrumentos. Sem falar que após cada exercício de percepção da música, eu ficava muito mais disposta, porque acabava sendo uma forma de meditação. Sugiro que você faça o teste com a sua música preferida.

É difícil ter o autoconhecimento de conseguir esvaziar totalmente a mente. Isso leva tempo, não se consegue na primeira tentativa. Mas, uma vez desenvolvida, essa habilidade pode ser colocada em prática diariamente, em qualquer momento que você precise se reconectar consigo mesmo, com o seu eu mais profundo. O resultado é recompensador, porque a meditação nos ajuda a aguçar os nossos sentidos. Escolha a técnica mais alinhada ao seu perfil, gosto e estilo de vida e comece a praticar.

Escolhas individuais

Eu gosto de meditar ao acordar, ou em momentos de preocupação, ou antes de alguma situação mais desafiadora. Mas conheço pessoas que preferem praticar meditação antes de dormir. Isso é muito particular. Alguns aplicativos também podem ajudar nesse processo ou no de Mindfulness. Novamente, acho que essa também é uma escolha muito individual. Eu, como aprendi a meditar no contato com a natureza, prefiro desfrutar desse momento longe da tecnologia. Mas tenho amigas que usam os apps e gostam muito.

Ao esvaziar a mente, percebo que consigo ter mais clareza das coisas que me incomodam, da causa raiz de algum um problema. Saio do modo automático para estruturar um plano de ação e resolver o problema. A meditação me ajuda a domar a ansiedade e encontrar o equilíbrio emocional. Não que eu veja a ansiedade com maus olhos. Pelo contrário, eu acho que esse sentimento, quando bem trabalhado, pode nos colocar em ação. Mas, em excesso, faz justamente o contrário: paralisa o indivíduo.

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Lembre-se da regra: mente sã e corpo saudável estão proporcionalmente relacionados à qualidade da sua produtividade na vida pessoal e profissional, e a um dia a dia mais feliz.

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(Divulgação/VOCÊ S/A)

 

 

 

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