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Eu quero é dar o fora: profissionais digitais estão fugindo do Brasil

Confira os 10 destinos que mais atraem profissionais de tecnologia e outras notas sobre o mercado de trabalho nacional

Por Redação VCSA
Atualizado em 22 out 2024, 12h44 - Publicado em 18 jul 2019, 15h00
Imagem mostra um carrinho de brinquedo, verde, andando sobre o globo terrestre
Viagens: fatores particulares das economias locais tornam os destinos mais baratos (michaelquirk/Thinkstock)
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São Paulo – Confira as principais notas sobre o que está acontecendo nas empresas por todo o Brasil, publicadas na revista Você S/A de julho.


Fuga de talentos

Segundo um estudo do Boston Consulting Group (BCG), realizado com 27 mil pessoas em 180 países, o Brasil é um dos líderes mundiais quando o assunto é a fuga de talentos digitais. A pesquisa, publicada em junho, levou em conta até que ponto profissionais com conhecimento e especialização em programação, desenvolvimento web e de aplicativos, além de inteligência artificial e robótica estão abertos a mudar de país.

Por aqui, cerca de 75% dos trabalhadores ouvidos consideram fazer as malas. Em países como Austrália e Alemanha esse número cai pela metade: 37% e 34%, respectivamente.

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Arraiá na firma

Na última sexta-feira de junho, a Magnetis, plataforma digital de investimentos, fez uma festa junina para os 85 funcionários da empresa. O arraiá contou com barracas de comidinhas, como crepe, cachorro-quente, música e chope à vontade.

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A ação foi o encerramento de uma semana dedicada à integração entre o time, que conta com um terço dos empregados trabalhando de forma remota. “Temos pessoas espalhadas por seis estados brasileiros, que fazem home office, então duas vezes por ano trazemos todas para a sede em São Paulo”, diz Pamela Ortiz, gerente de recursos humanos da startup.

A programação ainda contou com sete ted talks sobre temas ligados à cultura ou ao negócio da empresa, workshops e até a apresentação da Magband, banda de funcionários da Magnetis.

“Ações como essas fazem com que as pessoas que não trabalham no escritório se sintam parte da equipe, criem conexões com outros colegas, além de reforçar os valores da companhia, como o trabalho em equipe”, afirma Pamela.

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Festa Junina na Magnetis: a startup utilizou a data para aproximar funcionários remotos (Magnetis/Divulgação)
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Empurrãozinho para interagir

Para aumentar a interação entre os funcionários, o Getninjas, plataforma de contratação de serviços, apostou em uma iniciativa ousada. A startup, que emprega 93 pessoas, adotou uma ferramenta, batizada de Donut, que promove encontros entre os trabalhadores.

“A ideia é aumentar o senso de pertencimento e abrir portas para novos contatos”, diz Renato Caliari, líder do Time de Pessoas e Cultura da empresa. A cada 15 dias, o aplicativo sorteia quatro funcionários de áreas diferentes para um almoço ou um café da tarde. Para quebrar o gelo do primeiro encontro, o app ainda fornece informações sobre os escolhidos, como gostos pessoais e trajetória profissional.

Funcionando desde abril, o Donut já promoveu 38 encontros. “A ferramenta tem o objetivo de criar pontes, já que aumenta a chance de aproximar pessoas que não trabalham diretamente no dia a dia umas com as outras”, afirma Renato.

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Empregados do GetNinjas: app promove encontros entre profissionais | Foto: Divulgação ()


Chefes também falham

De acordo com uma pesquisa da consultoria DNA Outplacement, as maiores falhas dos líderes brasileiros são dificuldade de execução e falta de foco.

A pesquisa, publicada em junho e que ouviu 1 576 executivos de Brasil, Chile, Colômbia e Peru, ainda apontou a au­sência de empatia, de feedback e de definição de estratégia como defeitos da liderança.

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Da parada ao escritório

Para comemorar o mês do orgulho LGBTI+, a SumUP, fintech de meios de pagamento, realizou uma programação dedicada à diversidade. Em junho, as TVs do escritório da companhia, com sede em São Paulo, forneceram informações sobre questões do movimento LGBTI+, como o significado da sigla, alertas sobre piadas desagradáveis e depoimentos de funcionários.

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Na última semana do mês, a startup fez o SumUp Talks, evento interno que recebeu especialistas e representantes da causa LGBTI+­ para discutir a inclusão desses profissionais no ambiente corporativo.

Por fim, a empresa realizou um workshop de empregabilidade e networking para 45 trabalhadores transexuais e travestis. Naiana Buck, líder de experiência da SumUp, ressalta que 24% do time de 700 funcionários se identifica como LGBTI+.­

“Na pesquisa de clima, a liberdade de poder ser quem eles são é algo muito citado pelos empregados”, afirma. Outras empresas, como Basf, Mercado Livre, EY e Ambev, também contaram com programações especiais para celebrar a data.

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Parada do Orgulho LGBTI+: empresas usam a data para discutir inclusão | Foto: Getty Images ()

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