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60% das mulheres enfrentam dificuldades na carreira após a maternidade

Os principais obstáculos seriam a dificuldade em negociar jornadas mais flexíveis, a perda de oportunidades de crescimento e a discriminação.

Por Redação
8 Maio 2025, 15h25
Fotografia de uma mãe e seu bebê com as mãos em um laptop trabalhando.
 (Ekaterina Vasileva-Bagler/Getty Images)
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Uma pesquisa realizada pela Pluxee, líder global em soluções de benefícios e engajamento de colaboradores, mostrou que 60% das mulheres já enfrentaram dificuldades no ambiente de trabalho por serem mães. 27% das 2.100 entrevistadas afirmaram que não tiveram suporte de suas empresas para conciliar filhos e carreira.

Os principais desafios enfrentados pelas profissionais são a dificuldade em negociar jornadas mais flexíveis (42%), a perda de oportunidades de crescimento (33%) e a discriminação em processos seletivos ou no retorno ao trabalho (33%). 

Esses fatores não impactam apenas o desempenho profissional, mas também a saúde emocional das mulheres: 61% dizem que já pensaram em mudar de área ou deixar o mercado.

A percepção coletiva confirma a recorrência do problema: 69% das entrevistadas conhecem ao menos uma mulher que passou por dificuldades profissionais após se tornar mãe. 

Outro levantamento da Pluxee, realizado por ocasião do Dia Internacional da Mulher, reforça esse panorama: na ocasião, 47% das entrevistadas afirmaram que conheciam alguém que foi demitida ou perdeu o cargo ao voltar da licença-maternidade, e 42% acreditam que esse afastamento pode, sim, prejudicar a trajetória profissional.

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“A licença-maternidade costuma ser vista como uma pausa, mas para muitas mulheres ela representa uma travessia – um ponto de virada na vida e na carreira”, afirma Fabiana Galetol, diretora executiva de pessoas e responsabilidade social corporativa da Pluxee. 

“O retorno ao trabalho, na prática, é muitas vezes um recomeço: exige readaptação, acolhimento e, acima de tudo, reconhecimento do valor e da potência que essas profissionais carregam.”

As entrevistadas também apontaram soluções para transformar essa realidade. Para elas, políticas de igualdade salarial, transparência nos critérios de promoção e combate ao assédio, flexibilidade de horários e programas de mentoria para mulheres são medidas fundamentais. 

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Outras sugestões incluem treinamentos para reduzir o preconceito de gênero e licenças-maternidade mais inclusivas, em um esforço coletivo por ambientes de trabalho mais acolhedores, diversos e equitativos.

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