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Treinamentos corporativos são desatualizados e genéricos, conclui estudo

Maioria dos profissionais não consegue aplicar os conteúdos oferecidos pelas empresas no cotidiano de trabalho. Veja outros problemas.

Por Redação
Atualizado em 28 abr 2025, 16h45 - Publicado em 28 abr 2025, 16h44
Uma imagem de uma pilha de livros cercada por triângulos amarelos de advertência.
 (J Studios/Getty Images)
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Mais da metade (57%) dos profissionais afirmam que estão motivados para aprender, mas 60% não conseguem aplicar os conhecimentos obtidos em treinamentos no cotidiano. É o que mostrou um estudo inédito da newnew, empresa de educação corporativa.

Segundo a pesquisa “O olhar do aprendiz”, 69% dos profissionais já usam ferramentas online para aprender, mas muitos relatam que o conteúdo oferecido pelas empresas é desatualizado, genérico ou desconectado de suas rotinas de trabalho.

Um dos 118 entrevistados pela newnew afirmou o seguinte: “Eu sinto que aprender no contexto profissional é menos sobre quem eu quero ser […] e mais uma necessidade do meu gestor de que eu faça meu plano de desenvolvimento.”

A liderança que não inspira os funcionários nem oferece feedbacks construtivos é justamente um dos fatores que explicam o desinteresse nos treinamentos corporativos, segundo os especialistas da newnew. 

Outros fatores são: a desconexão entre os valores dos funcionários e os da empresa; o reconhecimento insuficiente dado aos profissionais; e a ausência de oportunidades de desenvolvimento.

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A sobrecarga de informações, o uso excessivo de dispositivos digitais e a falta de tempo no expediente, por sua vez, impactam diretamente a capacidade de foco e assimilação dos profissionais, além do próprio interesse nos treinamentos.

“Estamos diante de uma crise silenciosa da aprendizagem”, afirma Mariana Achutti, CEO da newnew, em comunicado à imprensa. “As empresas oferecem conteúdo, mas esquecem de escutar quem realmente precisa aprender.”

Mais conclusões

A pesquisa também revelou uma preferência por conteúdos concisos e objetivos: 72% dos participantes preferem o formato microlearning. A personalização também seria um fator decisivo para o engajamento: 81% dos profissionais afirmam que jornadas personalizadas aumentariam sua motivação, e 40% preferem programas de aprendizado sob medida. Apesar disso, apenas 29% têm acesso a trilhas realmente customizadas em suas empresas.

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Outro dado relevante é a busca por equilíbrio entre o digital e o presencial. Os profissionais valorizam a flexibilidade do online, mas reconhecem o valor de encontros presenciais que promovam troca, cultura e conexão. Nesse contexto, o formato do slow learning aparece como um contraponto necessário à pressão por resultados imediatos.

Segundo o estudo, 59% dos profissionais preferem aprender resolvendo problemas reais, integrando o desenvolvimento ao próprio fluxo de trabalho. Para Mariana, “isso exige repensar não apenas os formatos, mas o próprio papel das empresas no processo de aprendizagem.”

A executiva defende: “Nosso estudo revela uma mudança profunda no que se espera dos processos de desenvolvimento: mais personalização, mais agilidade, mais intenção — e menos desperdício de tempo”.

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