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Por The School of Life
CEO da The School of Life
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Como se comunicar com assertividade e gentileza no home office

Deixar de lado as suposições, ter mais clareza e buscar confirmações de que a equipe está alinhada são atitudes importantes

Por Diana Gabanyi, colunista de VOCÊ S/A
Atualizado em 15 dez 2020, 13h33 - Publicado em 15 jul 2020, 12h27

Já faz mais de três meses que o distanciamento social nos foi aconselhado. Muitos de nós nos adaptamos e entramos em um ritmo de conciliar trabalho e vida pessoal dentro do mesmo espaço, longe do formato ideal ou perfeito, mas que, diante de tantos problemas maiores, tem funcionado. Logo que suspendemos as atividades presenciais na sede da The School of Life (TSOL) na Vila Madalena (SP), no dia 19 de março, estabelecemos calls duas vezes por dia, no meio da manhã e no fim da tarde. O objetivo era que a equipe principal da escola tivesse uma rotina, permanecesse engajada e soubesse com clareza o que precisava ser feito.

Isso foi necessário porque não se tratava apenas de continuar fazendo o que todos já vinham fazendo. Estávamos – e ainda estamos – customizando todo o conteúdo para o formato online. Ou seja, como antes da pandemia atuávamos exclusivamente com encontros presenciais, tínhamos que refazer muito material, começar outros do zero, rearranjar posições, continuar se comunicando com quem não estava nos calls e estabelecer planejamentos mesmo diante de incertezas, entre muitas outras questões.

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Expectativa X Realidade

Em um primeiro momento, muito confiante, imaginei que nos comunicaríamos claramente. Entenderíamos o próprio humor e do outro claramente: falaríamos com confiança, mas sem raiva; sempre esperaríamos o melhor momento para defender um ponto de vista; seríamos ouvidos; e, acima de tudo, todos entenderiam com clareza o que estávamos querendo dizer. Infelizmente, isso não aconteceu.

Felizmente, na segunda ou terceira semana da equipe trabalhando de maneira distribuída e com as  atividades online em operação, comecei a lembrar dos inúmeros workshops de comunicação que já havia acompanhado e participado na TSOL. Comecei a entender que todos nós precisaríamos ser ainda mais claros e diretos, mas de forma serena. Precisaríamos evitar os sinais indiretos, confusos e nada úteis sobre o que realmente estava acontecendo conosco. Era hora de deixar que a má comunicação fosse a regra, entender os obstáculos e olhar com empatia e compaixão extrema para como poderíamos melhorar.

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O que fazer para se comunicar melhor

Começamos pelo combinado de deixar de lado as suposições, ter mais clareza na comunicação e buscar confirmações, seja no momento de transmitir ou receber uma informação ou tarefa ou com relação a fatos ou a forma como cada membro da equipe estava se sentindo em meio a todas as mudanças que temos enfrentado. Essa iniciativa foi ótima para combater algumas reações da nossa mente que atrapalham a comunicação sólida, principalmente quando ela acontece à distância.

A primeira delas é o pânico de revelar nossos incômodos, afinal, sem dizer o que está incomodando ou o que não está legal, nunca conseguiremos melhorar uma situação. Para uma comunicação efetiva, também é preciso deixar para trás a birra, ou seja, quando nos perguntam o que há de errado devemos buscar meios gentis de dizer o que nos desagrada no lugar de responder muito secamente “nada, estou bem”. Assim, adotamos uma comunicação clara, assertiva e empática. Passamos a dar mais feedback do que dávamos presencialmente. Todos estão no escuro, inclusive nós, líderes. Por isso, é importante ouvir e ser ouvido.

Ainda não chegamos à perfeição, nem temos a prepotência de chegar a tal, mas com a prática – sim, para tudo precisamos de treino, até mesmo para nos comunicarmos que parece algo que já nascemos sabendo fazer – e a clareza do que queremos, ficou muito mais fácil e agradável fazer todos os calls diários e, acima de tudo, evitar mal-entendidos e executar com mais precisão. Nós devemos nos observar com mais frequência, para praticar o que queremos dizer antes de encontros importantes, grandes ou pequenos, estar abertos à avaliação do outro e incorporar as críticas recebidas aos nossos hábitos comunicativos no nosso trabalho diário.

Diana Gabanyi
(imagem/Divulgação)
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