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Isis Borge

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Executive Director Talenses & Managing Partner Talenses Group

6 práticas para combater o assédio sexual no ambiente de trabalho

Canais de denúncia terceirizados, políticas claras de tolerância zero, investigações rigorosas... Saiba o que as empresas mais responsáveis estão fazendo.

Por Isis Boge, colunista da Você RH
12 abr 2025, 18h15
Ilustração de uma mulher sendo assédia em seu local de trabalho.
 (lemono/Getty Images)
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Como dissemos na coluna anterior, o assédio sexual continua sendo um problema grave, persistente e, muitas vezes, silenciado no mundo corporativo, apesar do avanço das políticas de ética, comportamento e valores nas empresas. E o que realmente define o compromisso de uma organização contra essa violência é o que acontece quando alguém faz uma denúncia.

Considerar o combate ao assédio sexual como parte das estratégias do negócio não é apenas uma forma de proteger pessoas. É um caminho para a construção de uma organização mais ética, produtiva e socialmente responsável.

As empresas que tratam o tema com seriedade adotam, pelo menos, estas seis práticas:

1. Implementação de canais de denúncia externos

Garantir que esses canais sejam anônimos, confiáveis e acessíveis é crucial. Eles devem ser terceirizados, sem possibilidade de rastreamento (como IP, e-mail ou matrícula), para proteger a identidade de quem denuncia.

2. Políticas claras de tolerância zero ao assédio

As organizações devem alicerçar suas políticas de comportamento ético, deixando claro que o assédio sexual não será tolerado em nenhuma circunstância e que qualquer denúncia será tratada com seriedade.

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3. Treinamento contínuo para líderes e colaboradores

É importante capacitar todas as pessoas da empresa para reconhecer e agir adequadamente diante de situações de assédio, abordando desde o comportamento ético até as práticas de comunicação, escuta e acolhimento. Isso inclui trabalhar para erradicar a prática de minimizar a gravidade das denúncias.

4. Apoio e acolhimento às vítimas

As vítimas devem ser imediatamente separadas do agressor e acompanhadas por profissionais treinados, que ofereçam apoio psicológico e ajudem a formalizar a denúncia.

5. Acompanhamento rigoroso da apuração

O processo de investigação deve ser célere, transparente e com garantia de confidencialidade. As vítimas devem ser informadas constantemente sobre o andamento da apuração.

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6. Responsabilização dos agressores

Caso a denúncia seja comprovada, a punição deve ser clara e proporcional, podendo chegar até a demissão por justa causa, dependendo da gravidade do ato.

Implementar essas práticas é uma forma de criar um ambiente de trabalho mais seguro, mas também de proteger a reputação da empresa e garantir a saúde mental e emocional dos colaboradores. O compromisso com o enfrentamento do assédio sexual precisa ser genuíno e estruturado para garantir um local de trabalho livre de violência e discriminação.

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