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A FMC trocou o feedback pelo feedforward

Em vez de avaliar desempenho do passado, a empresa foca o futuro em termos de objetivos de carreira

Por Ursula Alonso Manso
Atualizado em 5 dez 2020, 20h49 - Publicado em 26 mar 2013, 17h01

Campinas (SP) – A principal novidade em 2011 na FMC Química atende pelo nome de CHA & Carreira (CHA é a abreviação de competências, habilidades, atitudes e agilidade de aprendizado). Na prática, significa que, em vez de uma avaliação de desempenho que olhe para o passado, para os resultados já alcançados pelo funcionário, a empresa quer focar no futuro, nos objetivos de carreira.

Por isso, o feedback foi substituído pelo chamado feedforward, conversa entre o gestor e o subordinado para avaliar as possibilidades futuras. Para divulgar o novo modelo, a área de RH vem fazendo reuniões com todos os empregados, explicando a eles o que esperar da reunião de feedforward com o chefe e como cobrar dele um plano de desenvolvimento.

No CHA & Carreira, os encontros de feedforward são semestrais, enquanto no formato anterior o feedback acontecia uma vez por ano. Para os gestores, o novo modelo tirou a subjetividade da avaliação. A FMC tem 70 líderes, entre supervisores, coordenadores e gerentes, que costumam passar por, no mínimo, três treinamentos por ano.

Parece muito, mas na opinião dos gestores ainda poderia ser mais, já que, por causa do aquecimento do mercado agroquímico no Brasil, a empresa vem crescendo acima da economia nacional e promovendo gente muito nova. Com a meta de alcançar 1 bilhão de dólares de faturamento em 2014, a fabricante de defensivos agrícolas se prepara para iniciar a construção de sua segunda fábrica no país em 2013.

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E vem, cada vez mais, delegando a gestão de pessoas a seus líderes. Um exemplo está no recrutamento e seleção. Em 2012, o processo inteiro, desde a identificação dos candidatos, está sob a responsabilidade dos gestores. Ao final, só se o líder quiser, o RH também entrevista o escolhido para a vaga.

Acostumados a frequentar congressos e eventos do setor, os líderes não veem dificuldades em identificar potenciais candidatos. O problema só aparece quando é apresentado o salário, que, segundo eles, está defasado em relação ao mercado, que também é mais agressivo nos percentuais de participação nos lucros.

PONTO(S) POSITIVO(S) PONTO(S) A MELHORAR
A política de segurança é definida por comitê de funcionários e bastante elogiada. A fábrica opera há 18 anos sem registro de acidente com afastamento. A empresa oferece bolsas para cursos técnicos, pós e graduação. Mas há quem já tenha tentado várias vezes e não conseguiu, mesmo sendo um curso ligado à área.
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