Assine VOCÊ RH por R$2,00/semana
Continua após publicidade

A Techint expatria brasileiros e importa argentinos

O programa de expatriação já foi mais forte. Ultimamente a empresa traz mais gente de fora do que manda para o exterior

Por Rosana Tanus
Atualizado em 5 dez 2020, 20h49 - Publicado em 21 mar 2013, 16h12

São Paulo (SP) – A Techint já nasceu internacional — foi criada na Itália, em 1945, e no ano seguinte estava oferecendo serviços para clientes na Europa e na América Latina, onde começou com a construção de uma rede de dutos na Argentina. No Brasil, abriu uma filial em 1947.

Por ser global e manter negócios em gestão de projetos de grande porte para setores como petróleo e gás, energia, plantas industriais, mineração e infraestrutura, a empresa tem um programa de expatriação. Mas, nos últimos tempos, recebe muito mais gente do que manda para fora. No ano passado, 25 argentinos vieram para cá — no primeiro semestre de 2012 chegaram mais 29.

“Diante da crise na América Latina e da falta de mão de obra especializada no Brasil, o número de brasileiros expatriados foi reduzido”, diz Marcelo Augusto Faria, diretor de RH. Outra forma adotada pela companhia para reforçar o quadro de talentos é a contratação de profissionais acima de 65 anos de idade, por serem muito qualificados.

E, para reter todo esse time, há benefícios como programa de previdência, plano de saúde e odontológico, horário flexível e possibilidade de trabalho remoto para gerentes, especialistas de TI e engenheiros, além do vale-refeição de 27 reais para quem trabalha no escritório — valor acima da média em relação ao que as boas empresas têm oferecido.

Continua após a publicidade

Para o pessoal das obras, há refeitório no local e vale-alimentação. O incentivo aos estudos é para todos: os subsídios para cursos de idiomas e pós-graduação podem chegar a 100%.

Em 2011, foram gastos aproximadamente 1,7 milhão de reais em treinamentos técnicos, de liderança e de idiomas. Mas o maior investimento está na base operacional — até mesmo as comunidades que vivem no entorno das obras se beneficiam disso. O curso de soldador, por exemplo, é realizado em uma escola interna, de onde as pessoas saem capacitadas e praticamente empregadas, pois a escassez desse tipo de mão de obra é grande. No ano passado, a Techint contratou 154 pessoas oriundas desse curso. 

PONTO(S) POSITIVO(S) PONTO(S) A MELHORAR
A empresa tem enfatizado a necessidade de os gestores darem feedback aos subordinados. O RH elaborou um mapa de carreira para preparar sucessores. Os engenheiros que trabalham nas plantas reclamam de falta de tempo e de oportunidade para estudar quando a obra fica afastada dos grandes centros.
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Você RH impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.