São Paulo (SP) – O crescimento do endividamento das famílias brasileiras não é apenas uma questão de mercado para o Magazine Luiza. Cultivar a boa saúde financeira é um mantra dentro da casa. Em 2011, a empresa levou a todos os centros administrativos uma peça teatral cujo roteiro abordava a relação entre o consumo consciente e seu impacto na vida em família, no círculo de amizades, na satisfação pessoal e no trabalho.
Nos últimos dois anos, os convênios que mantém com a Caixa Econômica Federal e com o Banco Santander para crédito consignado e aporte para dívidas mais altas — além da financeira própria, LuizaCred, — foram responsáveis pela redução de 30% dos casos de endividamento entre os funcionários.
Eles têm atendimento personalizado e sigiloso diretamente nas instituições, com condições especiais inclusive de crédito imobiliário. Por essas e outras práticas, até no Nordeste, aonde a empresa chegou depois de incorporar as Lojas Maia, a presidente Luiza Helena Trajano já é chamada de mãe.
Ou melhor, de mainha. Os benefícios estão sendo igualados e a cultura se dissemina rapidamente entre os 1.800 empregados da região. “Fizemos uma maratona para treinar todos no nosso modelo de atendimento”, diz Telma Rodrigues, diretora de gestão de pessoas. A meta foi concluída em Pernambuco, Alagoas e Ceará, e deve se estender aos outros estados até o fim do ano, quando ocorrerão também a integração societária e administrativa e a promoção de 140 pessoas para o cargo de líder.
Em São Paulo, Paraná e Minas Gerais, os 1.200 funcionários das lojas do Baú da Felicidade foram totalmente incorporados em seis meses, contando com benefícios como auxílio-maternidade, cheque educação especial para homens e mulheres com filhos portadores de deficiência e assistência médica e odontológica que pode ser estendida a parceiros do mesmo sexo. Sem falar na oportunidade de crescer em uma das maiores redes varejistas do país. No ano passado, todas as vagas de gerência foram preenchidas internamente.
PONTO(S) POSITIVO(S) | PONTO(S) A MELHORAR |
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A empresa apoia dezenas de ONGs. Também tem programas de aconselhamento profissional e de saúde específicos para as funcionárias. | Colaboradores dizem que não sobra tempo para fazer os cursos na intranet. Além de desmotivador, consideram que isso dificulta o desenvolvimento. |