São Paulo (SP) – Especializada em serviços e operações em logística para o setor de alimentação, a americana Martin-Brower tem como clientes as redes McDonald’s, Bob’s e Subway. Com um escritório central em São Paulo e operações localizadas em Curitiba (PR) e Recife (PE), onde ficam os centros de distribuição, e Rio de Janeiro (RJ) e Juiz de Fora (MG), onde estão os centros de apoio, a companhia mantém uma estrutura bem enxuta.
Cerca de 90% dos funcionários atuam no nível operacional ou no administrativo — e elogiam muito o ambiente e o nível de autonomia que têm para trabalhar. Pode até parecer utopia numa empresa que prima pela qualidade da execução e pelos prazos, mas os profissionais garantem que isso faz, sim, parte da realidade.
Segundo eles, a direção da Martin-Brower confia no time e acredita que cada um está disposto a dar o melhor de si. A carreira veloz não é uma característica da empresa — o que faz com que perca os jovens funcionários de áreas como contabilidade e finanças, assediados pelo mercado. Para minimizar esse problema, no nível operacional, o RH promove rodízio dos empregados entre os departamentos, o que às vezes possibilita o aumento de salário ou promoção.
Outra forma de se movimentar é pelo recrutamento interno. As vagas disponíveis são divulgadas por e-mail e nos quadros informativos, e os interessados podem se inscrever pela intranet. Apesar de modesto, o cardápio de treinamentos atende bem à necessidade dos profissionais.
No nível gerencial, há oferta de MBA, com subsídio de 50% do valor da mensalidade. Para os outros níveis, o foco dos treinamentos está no aperfeiçoamento operacional e na segurança do trabalho. O pacote de benefícios é, na avaliação de todos, o ponto forte da companhia. Os mais citados são o plano de previdência privada, em que a empresa contribui com 50% do valor que o funcionário aplica, e a cesta-maternidade, com 35 itens, que inclui jogo de berço, roupas, cobertores, toalhas de banho e mamadeira.
PONTO(S) POSITIVO(S) | PONTO(S) A MELHORAR |
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Os funcionários elogiam a confiança que a empresa deposita em cada um deles, o que dá a todos uma sensação de autonomia e respeito pelo trabalho. | Alguns reclamam da demora no recebimento dos informes corporativos. A escala de trabalho também não permite que todos participem dos treinamentos. |