Assine VOCÊ RH por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Unilever Brasil dá aula de trabalho globalizado

Só ano passado, foram expatriados 73 profissionais. O caminho inverso também ocorre, com muita gente falando espanhol e inglês pelos corredores da empresa

Por Murilo Ohl
Atualizado em 5 dez 2020, 20h49 - Publicado em 26 mar 2013, 17h36

São Paulo (SP) – Multinacional de bens de consumo, a Unilever é dessas empresas que têm uma gama extensa de benefícios e serviços de primeira para o funcionário, mas que convive com reclamações sobre salário, pressão de trabalho e burocracia. Os empregados dominam bem o modelo de gestão e a estratégia de negócios e adoram trocar ideias sobre o assunto.

Mas, numa conversa, sempre aparece algum defeito. Esse nível de crítica reflete um aspecto positivo, que eles mesmos ressaltam: a Unilever é do tipo “escolinha”, que contrata gente competente, dá treinamento e expõe todos a uma dinâmica de trabalho globalizada, com estratégias mundiais e contato com pessoas de diversas partes do planeta.

Essa dimensão internacional é uma das coisas que mais agradam. Só no ano passado, foram expatriados 73 profissionais. O caminho inverso também ocorre — nos corredores brasileiros se ouve muita gente falando inglês e espanhol. Associada a um salário que os funcionários consideram na média do mercado, a imagem de escola de profissionais traz um problema: o assédio aos empregados.

“Perdemos muita gente e a empresa não faz questão de segurar quase ninguém, isso é um entrave para a continuidade do trabalho”, diz um gestor. Oficialmente, a política é essa. A Unilever se esforça apenas para manter os profissionais ditos de alto potencial. “Estamos sempre sob ataque de concorrentes, não dá para segurar todos”, diz Marcelo Willians, vice-presidente de recursos humanos.

Continua após a publicidade

Em 2011, a Unilever decidiu acabar com a terceirização de agentes de vendas, o pessoal que fica nos supermercados mantendo os produtos da fabricante nas gôndolas e lutando por espaço melhor do que o dos concorrentes.

Foi um grande esforço: em três meses, 2.000 pessoas deixaram de atuar como indiretos e ingressaram na folha de pagamento da companhia. A repercussão entre esse pessoal de base foi ótima. “Acabou a distinção entre empregados e terceiros que faziam o mesmo serviço”, diz um dos novos contratados.

PONTO(S) POSITIVO(S) PONTO(S) A MELHORAR
São elogiadas as iniciativas de promoção de bem-estar, como o home office, o berçário de São Paulo e a adoção da licença-maternidade de seis meses. Os funcionários reclamam que a empresa tem um processo decisório lento. Dizem que já melhorou, mas que os concorrentes são menos burocráticos.
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Você RH impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.