Um levantamento feito pela consultoria KPMG com quase 300 companhias brasileiras mostra que as organizações estão divididas entre retornar ou não ao escritório neste ano. De acordo com a sexta edição da Pesquisa Covid-19: Como será o retorno aos escritórios, 52% devem retomar as atividades presenciais no segundo semestre de 2021, 40% vão deixar isso para o primeiro semestre de 2022 e 8% voltarão apenas no segundo semestre do ano que vem.
Mas isso não significa que o home office vai acabar: 85% das companhias continuarão a oferecer essa possibilidade aos funcionários – a maior parte delas (30%) permitirá o trabalho em casa três vezes por semana.
“Ainda há um ambiente de insegurança dos executivos para o retorno pleno dos profissionais aos escritórios, processo de deve ocorrer de forma ainda gradual. Algumas variáveis surgiram, como o aparecimento de novas cepas e, por isso, a decisão sobre o retorno parece que está sendo postergada”, afirma Jean Paraskevopoulos, sócio-líder de Clientes e Mercados da KPMG no Brasil e na América do Sul.