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O combate ao sedentarismo passa pelas empresas

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Por Anderson Rocha, gestor de saúde e bem-estar na PRIO
Atualizado em 17 nov 2022, 17h47 - Publicado em 17 nov 2022, 14h07

O corpo humano precisa estar em constante movimento. Isso não é segredo para ninguém, trata-se de uma informação muito disseminada nas últimas décadas. Mas, seja pelas demandas da rotina ou mesmo pela falta de interesse, boa parte da população não atende a esse chamado. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 46% dos brasileiros não praticam atividades físicas regularmente, estando mais sujeitos a doenças crônicas, cardiovasculares e mentais, por exemplo. Nesse cenário, as empresas desempenham papel importantíssimo no reforço do combate a um dos males deste século: o sedentarismo.

O desenvolvimento de novas tecnologias e a automação das atividades têm feito com que as pessoas se movimentem cada vez menos em ambientes corporativos. Um cenário onde profissionais passam 40 ou 44 horas semanais mexendo apenas os dedos não pode ser normalizado – não só pela qualidade de vida do colaborador, mas também pensando sob a perspectiva do negócio, já que um quadro funcional adoecido pode levar a afastamentos e alta rotatividade em postos-chave. O sedentarismo, além de maléfico à saúde, dá prejuízo.

Por isso, é chegada a hora de pequenas, médias e grandes empresas abraçarem de vez o combate ao sedentarismo, criando modelos internos que foquem o estímulo à prática de atividades físicas e à alimentação saudável. É um grande desafio que pode ser superado seguindo bons exemplos, como o que desenvolvemos internamente na PRIO, maior companhia independente de óleo e gás no Brasil, que conseguiu consolidar um abrangente programa de saúde e bem-estar junto aos seus 400 colaboradores na sede e em espaços isolados, como são as plataformas de petróleo da Bacia de Campos.

Com esse programa, iniciado em 2018, quem trabalha na sede da empresa começou a ter acesso a academia de musculação com professores de educação física disponíveis no local, fisioterapia, jiu-jítsu, plataformas online de telenutrição e de cuidado psicológico, ginástica laboral, treinos funcionais, ioga, meditação e shiatsu, todas as atividades no próprio ambiente de trabalho. Ainda há competições esportivas internas, como de vôlei de praia, que são organizadas com frequência e em clima de confraternização, treino de corrida e o PRIO Trekking, caminhadas em trilhas que contam com alto engajamento de todos que integram a empresa, desde os auxiliares de serviço até o CEO e chairman. 

Para os colaboradores offshore, em julho de 2021, a companhia se tornou a única no país a disponibilizar um profissional de educação física 100% do tempo embarcado nas unidades de produção de petróleo. Os funcionários que atuam nos campos de Polvo (RJ) e Frade (RJ), além de FPSO Bravo (RJ), recebem suporte integral, sendo assistidos em atividades em academia e ginástica laboral. Há também um simulador de corrida para incentivar a atividade de uma forma mais dinâmica não só para o corpo, mas também para a saúde mental. Durante o período que estão em suas residências, a PRIO tem um convênio com academias em todo o Brasil, possibilitando a continuidade do programa.

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Após quatro anos, os resultados obtidos não poderiam ser melhores. A quantidade de colaboradores hipertensos na empresa caiu de 85% para 16%, e a participação deles no programa de saúde e bem-estar também contribuiu para a saúde financeira da PRIO, já que impactou diretamente a redução de afastamento por questões de saúde, melhorando os índices internos, fruto das mudanças de hábitos promovidas pelo programa.

Semanas atrás, conversei com uma colaboradora que trabalha embarcada em uma das plataformas de petróleo da PRIO e ela comentou o quanto a presença de educadores físicos no local, um diferencial nosso implementado com o programa de qualidade e saúde, tem sido positiva não só para a saúde do corpo, mas também da mente. É claro que as empresas possuem estruturas, culturas e realidades diferentes, mas simples tomadas de atitude da liderança em prol da saúde coletiva já podem fazer a diferença, como incentivar o uso das escadas, estimular o uso da bicicleta, realizar o pagamento de auxílio-academia ou mesmo promover atividades físicas fora do escritório. 

Promover uma nova cultura ocupacional não deve ser mais uma característica excepcional e diferencial competitivo no mercado, e sim algo prioritário. Empresas, chegou a hora de deixar de lado o sedentarismo corporativo: mexam-se! 

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