Nubank adota modelo de sete semanas de trabalho remoto e uma presencial
Auxílio home office e descontos em passagens e hospedagem fazem parte do novo pacote de benefícios da empresa
rabalhar sete semanas de forma remota e uma presencialmente, para manter a flexibilidade e permitir a criação de conexão com os colegas, é a proposta do Nubank para seus 7 mil funcionários. “Sugerimos dessa forma, mas, se preferirem, os profissionais podem ir com uma frequência maior”, afirma Deborah Abisaber, diretora de RH do Nubank. As equipes já têm um cronograma anual com as datas combinadas, e a presença não é obrigatória — qualquer impossibilidade pode ser alinhada com a gestão.
O modelo híbrido se mostrou adequado à realidade atual da empresa, que já contratou, desde o início da pandemia, mais de 6 mil pessoas. A ideia é que as equipes aproveitem a semana presencial para se dedicar a atividades que demandem interação, como eventos e reuniões de planejamento estratégico.
Para chegar ao modelo, a companhia pesquisou boas práticas em 16 empresas de tecnologia e finanças e reformulou os espaços físicos, criando áreas de colaboração e preparando as salas de reunião para encontros mistos, com participantes on-line e presenciais simultaneamente.
Com a mudança drástica na forma de trabalhar, os benefícios também tiveram de ser repensados. Agora, a instituição oferece auxílio home office no valor de 110 reais por mês. O vale-refeição foi reajustado, e o vale-alimentação, que antes não era oferecido, passou a fazer parte do pacote.
O Nubank também estabeleceu parcerias com empresas para oferecer descontos em passagens e hospedagem, como a Decolar e a Buser. O benefício apoia os deslocamentos de quem mora fora de São Paulo, onde ficam os três escritórios da companhia, mas pode ser utilizado para demandas pessoais.
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