Como é o escritório da Nimbi, empresa de tecnologia
Quem trabalha na empresa tem cerveja liberada a qualquer hora do dia e ganha um lanche surpresa duas vezes por semana

Nimbi é o plural de nuvem em latim e também o nome da empresa de tecnologia que desenvolve serviços de computação na nuvem para corporações como Heineken, CVC e Leroy Merlin.
Espalhados em um andar colorido de 1 200 metros quadrados na Vila Olímpia, zona sul de São Paulo, estão os 130 funcionários da empresa. Somente os desenvolvedores da plataforma têm um lugar definido para sentar, ficando confinados em seis contêineres azuis de 17 metros quadrados, com capacidade para abrigar até oito profissionais. “Esse time fica isolado porque precisa de mais concentração”, diz Carolina Cabral, sócia-diretora da Nimbi.
A companhia, que fazia parte do grupo Webb, tornou-se independente em 2015 e, um ano depois, decidiu sair da antiga casa, no Rio de Janeiro, para se aventurar no mercado paulista. “Setenta por cento de nossos clientes estavam em São Paulo. É aqui que as coisas acontecem, e ficar no Rio era remar contra a maré”, afirma.
Para agradar à equipe, são oferecidos lanches de surpresa duas vezes por semana — os preferidos são cachorro-quente e brownie. A cerveja também é liberada a qualquer hora do dia. As cinco salas de reunião não têm paredes tradicionais de concreto — feitas de vidro, são uma metáfora para a cultura da Nimbi. “Queremos ser transparentes em todos os nossos processos e unir cada vez mais nossos funcionários”, diz Carolina. E transparência é algo levado a sério: o tempo todo, diversos televisores mostram indicadores econômicos e as metas de venda da empresa. “A ideia é que as informações não fiquem só para a diretoria, já que todos precisam saber o que está acontecendo.”