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Empresas de tecnologia criam práticas de capacitação de mulheres

No mundo, apenas 8% dos desenvolvedores são mulheres. Saiba o que as empresas têm feito para melhorar essa situação

Por Anna Carolina Oliveira
Atualizado em 5 dez 2020, 19h12 - Publicado em 8 fev 2018, 04h00

O estudo Women in Tech: the facts divulgado no ano passado pelo National Center of Women Information Technology, mostra que, apesar de 74% das mulheres que trabalham em TI amarem o que fazem, 56% abandonam suas carreiras em níveis médios – o dobro dos homens.

E os dados assustadores sobre as mulheres tecnologia não param por aí. Segundo o Stack Overflow, site de perguntas e respostas para programadores, mostra que menos de 8% dos desenvolvedores de todo mundo são mulheres. E isso se reflete nos bancos das universidades. No Brasil, por exemplo, os cursos de computação cresceram 586% nos últimos 24 anos, período durante o qual o índice de alunas matriculadas caiu de 34,89% para 15,53%.

É verdade que o tema da representação costuma aparecer no debate da equidade de gênero, mas, no caso da indústria de tecnologia, as raízes parecem mais profundas. “A falta de identificação começa lá atrás. A família não costuma incentivar as meninas a estudarem exatas e ciências, o que muitas vezes também acontece nas escolas”, afirma Alessandra Montini, coordenadora dos cursos de MBA em Big Data e Data Mining na Fundação Instituto de Administração (FIA). “No futuro, toda empresa será de tecnologia, por isso esse tema deve ser inserido desde cedo, independentemente do gênero.”

Transformação empresarial

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Diante desse cenário, diversas empresas do setor têm se mobilizado para começar a transformação antes mesmo do ingresso no mercado de trabalho. É o caso da Microsoft, que além dos projetos focados na promoção da equidade de gênero internamente, promoveu no primeiro semestre a campanha “Eu Posso Programar para Meninas”, por meio da qual as garotas interessadas no tema aprendem noções básicas sobre linguagem de programação. “Um dos intuitos era mostrar que programação não tem nada a ver com gênero. É algo que qualquer um pode aprender”, diz Pryscila Laham, vice-presidente de vendas ao consumidor e líder de diversidade e inclusão da Microsoft Brasil. A companhia também organiza um evento interno para que as parentes dos funcionários possam conhecer esse universo e, quem sabe, se interessar pela área.

A consultoria Accenture traçou uma meta para ter mais mulheres no quadro e com prazo definido: até 2025, a empresa deve ter uma força de trabalho composta por 50% de funcionárias. “Atualmente, empregamos, no mundo todo, 150 000 mulheres, quase 40% do quadro”, afirma Beatriz Sairafi, diretora de recursos humanos. Para chegar lá, a organização também acredita na mobilização externa. Por isso, participa de feiras em universidades, cria parcerias com instituições como a Women Who Code e PrograMaria, e chama mulheres candidatas às vagas para debates sobre o mercado de trabalho em TI. “O Assessment Day é um evento direcionado para as candidatas, por meio do qual uma liderança feminina apresenta as práticas da Accenture e compartilha sua experiência de carreira”, conta.

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