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Veja como a ePharma economizou 50 mil reais com convênio

Depois de ampliar o programa de qualidade de vida, em um ano a ePharma economizou com convênio médico

Por Erica Martin, da VOCÊ RH
Atualizado em 15 dez 2020, 10h08 - Publicado em 6 nov 2019, 05h00

Fundada há 20 anos, a ePharma oferece suporte ao mercado corporativo gerenciando programas de benefícios de medicamentos e facilitando o acesso a remédios de alta complexidade aos pacientes com doenças crônicas.

Porém, mesmo atuando no setor de saúde, até pouco tempo atrás a companhia sofria com o alto custo do convênio médico para seus 300 funcionários.

O uso exacerbado dos planos reverberava em prejuízos para a organização, que todos os meses ultrapassava o break even, ou “ponto de equilíbrio” na tradução para o português — que é o limite de gastos com despesas médicas acordado entre a empresa e a seguradora.

No caso da ePharma, o teto era de 70%, mas a média da companhia chegava a 90% ao mês. Ou seja, ao pagar 100 reais pelo plano de um funcionário, os gastos médicos deveriam ficar abaixo dos 70 reais, mas na maioria das vezes beiravam os 90 reais.

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Por exceder esse limite, a ePharma chegava a desembolsar cerca de 50 000 reais a mais por ano, além do valor habitual para manter o seguro saúde dos funcionários.

De quebra, enfrentava outro problema: o absentismo. Embora não houvesse indicadores sobre as faltas de seus empregados, os gestores reclamavam das ausências.

“Quando existe um aumento da sinistralidade, consequentemente as faltas aumentam porque as pessoas estão resolvendo questões de saúde”, explica Fernanda Pelegi Vassoller, gerente de recursos humanos da ePharma.

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A SOLUÇÃO

Para reverter esse quadro, a empresa concluiu que seria necessário implementar ações que contribuíssem para mudar o estilo de vida das pessoas.

Por isso, ampliou o programa de incentivo à saúde que já existia, o Filípides, mas que até então tinha um único benefício: o pagamento de até 50% da mensalidade de práticas esportivas, independentemente da modalidade.

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Então, em janeiro de 2018, a ePharma incluiu na política o reembolso de 100% do valor pago em inscrições para provas de corrida de rua e aulas duas vezes por semana com um personal trainer em uma pista próxima à empresa.

Além disso, criou uma agenda de palestras e lançou a Semana da Saúde para debater temas como disfunção erétil, andropausa, câncer de próstata, de mama e de colo de útero, cuidados com diabetes, hipertensão e cálculo renal — doenças que estão entre as principais causadoras de sinistros.

“Precisávamos do engajamento das pessoas com ações recorrentes e buscamos médicos que pudessem falar sobre diversos temas relacionados à saúde”, explica a gerente. Em setembro de 2018, mais uma iniciativa saiu do papel, com o lançamento de uma plataforma online, a ND Vida, que disponibiliza conteú­do sobre qualidade de vida para os funcionários.

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O profissional precisa apenas se cadastrar na ferramenta e apontar os temas que mais lhe interessam. A partir daí, recebe diariamente vídeos de até 5 segundos — todos personalizados, de acordo com o assunto escolhido.

“Se o funcionário quiser saber como tornar mais fácil o hábito de se exercitar, ele receberá dicas de como praticar atividades físicas em casa, por exemplo”, diz Fernanda.

Quem assiste aos conteúdos até o final também acumula pontos que podem ser revertidos em prêmios, como vale-compras e brindes. Em um ano de vigência do ND Vida, a ePharma já premiou os empregados 226 vezes.

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O RESULTADO

A ação com o profissional de educação física melhorou a interação entre equipes de áreas diferentes e, aos poucos, motivou outros funcionários a participar dos treinos.

“Da diretoria à área de atendimento, todos passaram a se exercitar juntos. Nessa hora não há crachá, o objetivo único é buscar qualidade de vida”, diz Fernanda. Para que as novas práticas entrassem em vigor, a empresa aumentou em 31% o valor do investimento anual no programa Filípides, e em agosto do ano passado, oito meses após a ampliação da iniciativa, os resultados começaram a aparecer.

O primeiro deles foi a redução do break even do plano de saúde. A taxa média, que chegava a 90% ao mês, baixou para 60% — o que zerou o excedente pago à seguradora de saúde. “Chegamos a alcançar um índice de 45% em alguns meses, uma demonstração de que nossos programas são grandes aliados no controle de sinistros”, explica a executiva.

Além disso, 7% dos 300 funcionários da organização se tornaram participantes ativos do programa de saúde — percentual mantido há pelo menos um ano. Anteriormente, a adesão era de 4% do pessoal.

“Conseguimos um número elevado, considerando que a média de participação nesses programas dentro das empresas fica abaixo dos 5%, segundo apontam as pesquisas”, conclui Fernanda.

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