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Postagens que expõem colegas estão entre os erros na festa da firma

Presencial ou online, é sempre necessário bom senso nestes eventos, que são uma extensão do ambiente de trabalho

Por Isis Borge, colunista de VOCÊ RH
Atualizado em 20 dez 2022, 10h02 - Publicado em 8 dez 2022, 07h40
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cenário atual é bem variado quando falamos de festas de final de ano de 2022. Temos empresas fazendo questão de manter o afastamento social em função da covid-19 e optando pela organização de eventos remotos. Outras já sinalizaram que a comemoração presencial será mantida, com uma festa ou viagem de final de ano.

Em qualquer um dos casos, é muito importante ter bom senso e lembrar que, por mais interessante e inspirador que o evento possa ser, o espaço onde ele acontece se torna uma extensão do ambiente de trabalho. Isso quer dizer que o cuidado para não passar dos limites é fundamental.

Não estou dizendo que as pessoas não devem consumir as bebidas disponíveis na festa ou se divertir. Minha recomendação é que cada um se lembre de manter a compostura para que a própria imagem não fique abalada diante de líderes, liderados ou parceiros de trabalho. Já vi diversos casos, inclusive, de profissionais desligados após a “festa da firma” porque a empresa entendeu que a postura do colaborador foi classificada como assédio.

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Para te ajudar a evitar qualquer desconforto nesse encontro de final de ano, destaco abaixo alguns alertas:

  • Redes sociais – Evite postar fotos e vídeos em estado de euforia, expondo a si mesmo e outras pessoas em situações constrangedoras ou não autorizadas. Na dúvida sobre postar ou não, apenas curta o momento e deixe o celular de lado.
  • Pontualidade – Em respeito a quem organizou a festa e aos demais convidados, procure chegar no horário combinado ou bem próximo a ele. E mesmo que você não seja muito adepto de festas, é importante dar uma passada pelo evento.
  • Networking – Aproveite o evento para o networking e não se limite às pessoas que você conhece bem. Essas festas são ótimas oportunidades de puxar assunto com aquelas que você não conhece bem ou não interage tanto no dia a dia. Apenas tenha atenção para avaliar se o que está sendo conversado é, de fato, inofensivo, interessante ou pertinente ao momento.
  • Conversas – Contribua para a positividade do encontro. Na festa não é o momento de ficar falando mal da empresa, do líder ou dos colegas de trabalho. Invista em ter um comportamento mais positivo e agradável. Todos certamente apreciarão. E se algum colega te chamar para falar sobre algo negativo relacionado ao trabalho, na medida do possível, não dê atenção e encerre o assunto. Se a pessoa insistir, vale circular em busca de uma companhia mais positiva.
  • Bebidas – Saiba e respeite o seu limite com relação ao álcool. Não é uma boa ideia beber demais e dar vexame na festa por falar algo indevido a alguém, por exemplo.
  • Roupa – Entendo que trata-se de uma festa e não de uma reunião de trabalho. Mas é um evento corporativo. Então, tente não exagerar na roupa ou na falta dela. Algumas empresas escolhem um tema com antecedência para que os colaboradores possam se organizar com a vestimenta. Se o traje for livre, busque roupas que te deixem confortável, mas que evite gafes ou uma exposição exagerada. Na dúvida, peça orientação à sua liderança ou a um profissional de RH.
  • Paquera – Antes de investir em alguém com um propósito amoroso, avalie muito bem os riscos e as consequências da sua atitude. Eu, particularmente, acho essa iniciativa sempre bem arriscada, pois não sabemos como o outro e as pessoas ao redor irão reagir. Vale também checar o código de conduta da empresa, se prevê algo nesse sentido. Na dúvida, não faça nada e curta a festa com moderação.
  • Amigo secreto – Caso o grupo opte por um amigo secreto, esse não é o momento de pregar peças nas pessoas, fazer discursos que possam constranger alguém ou dar presentes inconvenientes. Participe sem deixar de lado o bom senso.

Entendo que estamos lutando por um mundo em que, cada vez mais, possamos ser quem queremos. Mas ainda é muito comum alguns profissionais carregarem rótulos por anos depois de uma festa, dependendo do deslize. As pessoas, às vezes, confundem o coleguismo corporativo e se comportam como se estivessem entre amigos e em um ambiente seguro.

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A questão é que nem sempre isso é verdade. Pode haver alguém no grupo de conversa que não te quer bem e que usa de forma negativa algo que você tenha feito ou dito. Na dúvida, cautela é a palavra.

Fora isso, aproveite a comemoração. O ano de 2022 foi intenso e a sua conclusão merece ser comemorada. Que venha 2023!

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