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Aprendizagem ágil: como desenvolvê-la para o estudo de idiomas

Conheça a metáfora da árvore e saiba como ela pode ser útil na assimilação do conhecimento

Por Rose Souza, CEO da Companhia de Idiomas
Atualizado em 5 ago 2022, 19h07 - Publicado em 8 ago 2022, 12h03

Se você ainda não ouviu falar sobre aprendizagem ágil, este artigo é pra você. Mas primeiro, sempre o porquê (parafraseando o Simon Sinek). Tenho pesquisado sobre como podemos cocriar intencionalmente, e também nutrir uma cultura de aprendizagem em ambientes heterodirigidos (ambientes como escolas e empresas).

Gosto de uma metáfora que aprendi com o pessoal dos ALC (Agile Learning Center): a metáfora da árvore. Uma analogia simples que nos ajuda a lembrar um significado mais profundo. E tudo isso tem a ver com aprendizado de idiomas — ou de qualquer coisa.

O solo

Na árvore ágil, o solo representa o ambiente de confiança.

Em algumas escolas, até hoje a autoconfiança é desencorajada, por causa de um ambiente com alto comando, controle e competição. Tudo para manter a ordem, a obediência, os bons resultados no ENEM e vestibular. Em algumas empresas, não é muito diferente. Mas estamos aqui, como educadores, profissionais de RH ou líderes, para ajudar as pessoas a superar algumas atitudes inconscientes que aprendemos na escola — e a manter outras, que também aprendemos lá.

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  • Como, com as nossas atitudes e iniciativas, transformar espaços competitivos em colaborativos?
  • Como estimular que as pessoas se mostrem como são, em suas imperfeições?

De onde eu vejo, a confiança só é construída com essas premissas, e a mudança de um ambiente acontece quando começamos em nós, e em cada indivíduo — com muito apoio aos que querem confiar.

O tronco

Representa a comunidade.

  • Como valorizar no grupo todos os saberes?

Escrever bons textos, ter raciocínio lógico, saber nutrir relações, fazer gráficos — as habilidades poderiam ser igualmente valorizadas, para que os aprendizes, confiantes de seus talentos, pudessem potencializar sua criatividade e autonomia.

  • Como identificar e valorizar talentos aparentemente insignificantes para os resultados esperados pelos acionistas, mas fundamentais para a confiança individual e das relações?
  • Como abrir espaços para que as pessoas possam florescer em suas potencialidades, sendo valorizadas não só quando conseguem os resultados esperados?
  • E como nutrir espaços para que os saberes sejam compartilhados, extraindo e ampliando a sabedoria coletiva do grupo?

Os galhos

Assim como em uma árvore, há muitos galhos, diferentes entre si. Citando aqui apenas dois dos galhos:

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  • Jogo infinito Como trazer o lúdico para as escolas, para as empresas e para a vida? Como podemos encarar o jogo de outro jeito, aprendendo a gostar de brincar, e não só de ganhar? Por quê? Porque, para mim, é urgente resgatar a brincadeira, o rir de si mesmo, o ajudar o outro, a alegria de fazer junto, e o tanto que aprendemos brincando — e que fomos nos esquecendo, pra sermos vistos como profissionais sérios.  E também porque a gente só fica bom em algo quando pratica, a gente só pratica errando e só erra sem traumas quando se sente seguro.
  •  O papel do professor/treinador. Como substituir, gradualmente, o papel daquele que estuda, prepara, sabe, apresenta, explica, cobra, valida por alguém que facilita, ouve, cria contextos para aplicarem as descobertas, apoia ao máximo quando necessário e interfere pouco quando não é?

As folhas

E, novamente, assim como em uma árvore, há centenas de folhas. São as ferramentas que usamos para organizar essa nova cultura. O Kanban é uma delas. E muitas que você conhece podem ser testadas e adaptadas, se elas contribuírem para que a confiança seja a base de tudo, o senso de comunidade seja cada vez mais forte, novas visões e papéis sejam acolhidos, e todos caminhem juntos para uma escola, empresa e sociedade compostas por pessoas que aprendam perguntando sem medo, e compartilhando com generosidade.

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