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Funcionários estão prontos para o híbrido, mas as empresas nem tanto

Mesmo com níveis mais altos de produtividade com o trabalho híbrido, companhias enfrentam desafios com a adoção do modelo

Por Redação
14 jun 2022, 12h59
A foto mostra de cima uma mesa compartilhada por três mulheres que estão sentadas trabalhando. O piso do ambiente é de madeira e alguns vasos de planta estão espalhados por lá.
 (Pexels/CoWomen/Divulgação)
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m novo estudo da Cisco, empresa de soluções para redes e comunicações, constatou que 61% dos empregados acreditam que a qualidade do trabalho melhorou após a adoção do modelo híbrido. No Brasil, esse número é ainda mais significativo, de 72,3%. Por outro lado, a pesquisa, batizada de “Os empregados estão prontos para o trabalho híbrido, e você?” e que ouviu 28 mil trabalhadores de 27 países, revelou também que apenas 25% dos entrevistados sentem que sua empresa está “muito preparada” para um futuro de trabalho híbrido. Por aqui, esse número também é maior, de 28%.

O tempo fora do escritório melhorou o equilíbrio entre rotina pessoal e carreira para 79%, principalmente por causa da redução do tempo de deslocamento e do horário de trabalho mais flexível. No Brasil, 65% afirmam poupar mais de quatro horas semanais, e 30% economizam oito ou mais horas por semana no home office. Os respondentes disseram que o bem-estar financeiro também melhorou — 76% economizam dinheiro enquanto trabalham remotamente.

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Conjunto que resulta em felicidade

Considerando que cinco categorias de bem-estar foram beneficiadas — emocional, financeira, mental, física e social —, 82% dos entrevistados disseram estar mais felizes com a possibilidade de trabalhar de qualquer lugar. Pouco mais da metade também citou a diminuição do estresse, e cerca de um terço considera o trabalho híbrido mais relaxante e a pressão no ambiente de trabalho, menor. No entanto, 55% acreditam que os comportamentos de microgerenciamento aumentaram com o novo modelo, o que seria um aspecto negativo. 

Os desafios

A inclusão e o engajamento ainda são desafios no modelo híbrido. Mais da metade dos entrevistados considera que aqueles que trabalham de forma totalmente remota terão maior dificuldade para se engajar com colegas e com a empresa, em comparação àqueles que alternam entre presencial e remoto. E 73% dizem que a companhia precisa repensar a cultura e a mentalidade para tornar o trabalho híbrido realmente inclusivo. Entre as mudanças citadas pelos entrevistados estão maior flexibilidade na definição de horas de trabalho (60%) e maior ênfase no bem-estar e equilíbrio entre vida profissional e pessoal (60%).

Além disso, 62% dos entrevistados acreditam que ter problemas de conectividade regularmente limita a carreira dos trabalhadores remotos, e 84% dizem que a infraestrutura de rede é essencial para uma experiência perfeita de trabalho em casa, mas apenas 68% consideram que sua empresa atualmente tem a infraestrutura de rede adequada.

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A confiança também será um ponto que as organizações deverão prestar mais atenção. Enquanto 71% acreditam que seu gestor confia neles para serem produtivos ao trabalhar remotamente, 59% acham que podem confiar em seus colegas para trabalhar remotamente. 

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