General Motors terá 50% de candidatas mulheres em seus processos seletivos
Medida da montadora dona da marca Chevrolet vale para a América do Sul, incluindo o Brasil. Atualmente, a empresa tem 25% de funcionárias no país
A General Motors, companhia do setor automotivo, anunciou que, a partir de agora, todos seus processos seletivos deverão contar com a presença de 50% de candidatas mulheres. As novas regras valem para toda a América do Sul, incluindo o Brasil.
A iniciativa vem após declaração da CEO global da empresa, Mary Barra, de que a GM tentará ser a empresa mais diversa do mundo: “É uma declaração forte, potente para todos nós”, diz Christian Cetera, diretor de RH da companhia. “Temos a ambição de incrementar a porcentagem de mulheres em posição de liderança e, obviamente, dentro dos nossos quadros de colaboradores de uma maneira muito agressiva”, conta.
Atualmente, a GM conta com 14.000 funcionários no Brasil, desses, apenas 25% são mulheres. Os processos seletivos com a garantia de inclusão de gênero já iniciaram nas plantas de São José dos Campos e São Caetano, com êxito. “É um impacto sistêmico para nossa organização e está elevando o nível de discussão interna e está mudando a configuração social da companhia”, afirma Christian.
Além da iniciativa voltada para gênero, a empresa conta com grupos de diversidade voltados para a questão racial, LGBT e geracional. Há cinco anos, realizam também o projeto “Women in action”, um programa de coach, mentoria e aceleração de carreira para as funcionárias entre 30 e 40 anos. “A indústria automotiva tinha a fama de não ser para mulheres. E um dos compromissos do comitê executivo é debater e afirmar que, definitivamente, este é um espaço absolutamente de alto valor para mulheres”, diz o diretor de RH.