Esta reportagem faz parte da edição 74 (junho/julho) de VOCÊ RH
Três décadas atrás, demitir era algo quase inexistente nas empresas do Brasil. Eram raríssimos os casos de demissão por desempenho ou por incompatibilidade de perfil. Da mesma forma, as mudanças nas atividades de um cargo eram quase nulas. E, quando alguém ficava “obsoleto”, criava-se uma função de assessoria que justificasse a permanência do funcionário de muito tempo na empresa.
Quando fomos expostos à globalização, nossa gestão estava despreparada para todas as mudanças que se impuseram à função dos gestores. Além disso, os profissionais passaram a ser cobrados por tomadas de decisão mais rápidas, mais autonomia e atuações inéditas na gestão de pessoas, como selecionar por competências, melhorar avaliações, pensar em novas formas de retenção.
Também como consequência daquele momento, o tema demissão passou a estar na vida de todos — os que decidiam sobre quem seria demitido e os que sairiam da empresa. Assim, tivemos de aprender a demitir. Foi difícil, doloroso, e houve muita incompetência. Como tudo que se faz pela primeira vez, cometem-se inadequações, erros e, pior, desrespeito com o semelhante.
* Psicóloga, sócia da Vicky Bloch Associados e professora nos cursos de especialização em RH da FGV-SP e da FIA
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