Consultoria Cognizant lista cidades e locais promissores para o futuro e revela que temos chances de exercer nossas tarefas até do espaço
Por Hanna Oliveira
Atualizado em 30 abr 2021, 09h51 - Publicado em 30 abr 2021, 08h00
Brayden Law/Unsplash/Divulgação
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Seria o espaço sideral um lugar promissor para o futuro do trabalho? Para a Cognizant, consultoria global de tecnologia da informação, sim. A aposta nasce de um grupo multidisciplinar dentro da empresa que investiga o futuro do trabalho. Mas não é só o espaço que o nosso futuro espera: a consultoria ainda destacou outros 20 lugares, aqui na Terra mesmo, que devem ter as grandes oportunidades quando o assunto é mercado. “Esse estudo não colocou apenas cidades grandes, são cidades que podem ser pequenas ou grandes, mas que têm características semelhantes que fazem com que elas estejam direcionadas a esse futuro do trabalho”, diz Tatiana Porto, diretora de RH da Cognizant.
Os 21 lugares foram determinados a partir de uma metodologia que se assemelha à figura de um átomo – há um núcleo com três pilares fundamentais que são governo local, qualidade das universidades e acesso à capital privado. Já na “eletrosfera” da metodologia, entram questões como infraestrutura, investimento em tecnologia, talentos, estilo de vida, viabilidade econômica, cultura e entretenimento, meio ambiente, investimento e preservação da arquitetura. Outro ponto em destaque, segundo Tatiana, é a diversidade: “Quanto mais diverso for o nosso universo, mais criativo somos”.
Remotopia: quebrando as barreiras do espaço
Em um estudo sobre o futuro do trabalho, a chamada “remotopia” ou o trabalho remoto, não poderia ficar de fora. “Que local de trabalho é esse? Hoje pode ser em nenhum lugar ou em qualquer lugar — justamente esse trabalho remoto que está sendo disseminado e a pandemia veio nos mostrar”, afirma Tatiana Porto. Segundo o levantamento realizado pela Cognizant, o economista francês Jacques Attali tinha previsto um futuro em que elites econômicas vivessem um estilo de vida nômade em busca de oportunidades de trabalho pelo mundo. Mas, para a consultoria, essa previsão se estenderá para outros estratos econômicos da sociedade. Com o wifi e a conexão de internet, as barreiras diminuem e não apenas profissionais que queiram se tornar “nômades digitais” serão beneficiados, mas também aqueles que moram em cidades mais remotas.
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O futuro é agora
Para Tatiana, mais do que pensar em quais serão as cidades do futuro, é importante focar no presente e refletir sobre o que queremos transformar hoje. “Quando você olha para a frente e tira uma foto, essas são as cidades que se destacaram, mas tudo pode mudar e esse mudar depende do querer”, afirma. ”Se existir um governo ou uma comunidade dispostos a transformar suas cidades, podem começar agora para que o lugar se torne uma das localidades do futuro.”
Veja quais são os 21 lugares do futuro do trabalho:
1/21 Atlanta é a capital do estado americano da Geórgia. É lar de uma das melhores universidades de tecnologia dos Estados Unidos e do mundo: o Georgia Institute of Technology; (Richard Solano/Pexels/Divulgação)
2/21 Localizada na área central do Vietnam, Da Nang está se tornando uma área ecológica urbana, o que tem atraído muitas startups para a cidade. (Henry Lynn/Unsplash/Divulgação)
3/21 Haidian Qu é um distrito localizado em Pequim, na China. Apesar de possuir apenas poucos quilômetros quadrados de extensão, conta com a presença de algumas das melhores universidades chinesas como a Peking University, Beijing Institute of Technology, University of Science and Technology Beijing and Tsinghua University. (memglu SHANG/Unsplash/Divulgação)
4/21 Dundee, cidade costeira localizada na Escócia, tem um compromisso com a arte e com o design traduzido por seu investimento na restauração de sua encosta, com um orçamento de 1 bilhão de libras. Com a presença do museu V&A museum, é a única cidade do Reino Unido com o título de UNESCO City of Design. (Zack Davidson/Unsplash/Divulgação)
5/21 Lagos é a maior cidade da Nigéria e também tem a maior concentração de startups do país - das 85 que existem em território nigeriano, 40 estão fixadas na cidade. Tem recebido investimentos de empresas como Facebook e U.S.-based Accion Venture Lab. (Muhammadtaha Ibrahim Ma'aji/Pexels/Divulgação)
6/21 Capital de Portugal, Lisboa começa a se destacar como pólo tecnológico: a cidade tem crescido tecnologicamente o dobro do que a média europeia e conta com o posto de um dos maiores centros de startups da Europa. (Raja Sen/Unsplash/Divulgação)
7/21 Nairobi é a capital do Quênia e tem recebido grandes investimentos em infraestrutura. O Quênia é um dos países a mais receber aportes do foreign direct investment (FDI). Conta, hoje, com 144 startups em seu território. (Amani Nation/Unsplash/Divulgação)
8/21 Viagens para Marte, uma base fixa na Lua e o primeiro hotel de luxo orbitando pela Terra: tudo isso é o que nos espera no futuro com os investimentos que têm sido realizados pelos terráqueos para explorar o espaço sideral. A embrionária indústria espacial já vale 400 bilhões de dólares e parece que esse é só o começo. (Jeremy Thomas/Unsplash/Divulgação)
9/21 A pequena Portland, localizada no Maine, possui muitas vantagens comparada às grandes cidades americanas: aluguéis mais baratos, culinária bem reconhecida e o título de uma das pequenas cidades mais legais dos Estados Unidos. Além disso, é berço de grandes empresas que têm investido bastante em tecnologia como Covetrus, Pika Energy e WEX, Inc. (Dan Meyers/Unsplash/Divulgação)
10/21 Com a possibilidade de trabalho remoto, a "Remotopia" surge como qualquer lugar que você queira trabalhar. (Yasmina H/Pexels/Divulgação)
11/21 Vizinha do Vale do Silício, Sacramento tem se tornado uma alternativa para aqueles que querem fugir do Vale já superpovoado. A cidade tem investido em energia verde para sua comunidade, se autodenomina a capital mundial da comida orgânica e revitalizou seu centro. (Stephen Leonardi/Unsplash/Divulgação)
12/21 O maior centro econômico da América Latina viu nos últimos dez anos a chegada de escritórios de gigantes tecnológicas como Google, Facebook e Airbnb. Além de inúmeras incubadoras e startups que nasceram em solo paulistano, como Loft, Nubank e 99, e alcançaram o status de unicórnio. (carlos aranda/Unsplash/Divulgação)
13/21 Considerada o Vale do Silício Chinês de hardware, Shenzhen fica a apenas 15 minutos de trem de Hong Kong. Repleta de engenheiros, a cidade tem sido o destino certo de negócios globais que querem investir em sensores inteligentes, robôs e drones. (Denys Nevozhai/Unsplash/Divulgação)
14/21 Israel tem promovido uma competição dura contra o Vale do Silício quando se pensa em cyber security ou segurança digital. O país ainda conta com a maior taxa de investimento per-capita de venture capital, aproximadamente 47% maior do que os Estados Unidos. Tem também a maior densidade de startups do mundo. (Sander Crombach/Unsplash/Divulgação)
15/21 Desenhada como a primeira cidade inteligente do mundo, Songdo fica a 15 minutos do aeroporto internacional Incheon na Coreia do Sul. A pequena cidade tem todas as comodidades que se encontram em uma grande capital, mas com pilares sustentáveis. (Ciaran O'Brien/Unsplash/Divulgação)
16/21 Tallinn é a capital da Estônia, país que compõe o top 3 europeu de países com mais startups per-capita. Os serviços públicos da Estônia foram completamente digitalizados e os cidadão podem votar, receber receita médica e assinar documentos remota e digitalmente. (Ilya Orehov/Unsplash/Divulgação)
17/21 Tendo um cenário multicultural, Toronto se destaca por sua diversidade. A força de trabalho da cidade é uma das que possuem o maior grau de instrução no mundo e é composta por muitos imigrantes. (Scott Webb/Unsplash/Divulgação)
18/21 Uma passagem por Paris, sentir o frio na barriga de estar numa montanha russa e até sentir a sensação de voltar ao escritório, tudo isso a poucos segundos de distância. Acha impossível? Com a realidade virtual, tudo isso já é verdade. E há expectativas de que as interações digitais possam ser otimizadas por essa tecnologia que tem potencial de nos aproximar. (Vinicius "amnx" Amano/Unsplash/Divulgação)
19/21 Compacta e moderna, Wellington na Nova Zelândia consegue aliar proteção de suas áreas verdes com crescimento econômico. E não importa onde você trabalhe, há um happy hour te esperando a menos de 15 minutos andando de lá. (Sulthan Auliya/Unsplash/Divulgação)
20/21 Por volta do ano 1.100, a Liga Hanseática se estabelecia como uma liga de parceria econômica e de defesa, em partes da Alemanha, Holanda e Mar do Norte. A Nova Hanseática vem para dar nome a pólos tecnológicos que, em vez de se ligarem por navio, se conectam por meio de códigos. Não importa o lugar do mundo: se a sua região é um pólo tecnológico e se conecta com o mundo, faz parte da Nova Hanseática. (Brayden Law/Unsplash/Divulgação)
21/21 Com metrô e aeroporto que serão abastecidos com energia solar, a cidade de Kochi, na Índia, alia modernidade e beleza natural. A cidade tem um índice de 96% de alfabetização e ainda está construindo o gigantesco centro tecnológico para reter os talentos da cidade. (Kuriakose John/Unsplash/Divulgação)
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