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A Losango promoveu 32% dos funcionários em um ano

Com a política de prestigiar a prata da casa, a empresa preencheu 50% das vagas com gente de dentro

Por Michelle Aisenberg
Atualizado em 5 dez 2020, 20h49 - Publicado em 21 mar 2013, 16h02
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  • Rio de Janeiro (RJ) – Se um dia você cruzar com algum funcionário da Losango, prepare-se, porque a prosa vai ser longa. Ele é capaz de levar horas falando sobre a empresa. Durante a conversa, esteja preparado também para ouvir o nome de Hilgo Gonçalves várias vezes. Mas não se espante quando descobrir que ele não é o colega que senta na estação de trabalho ao lado, e sim o presidente da companhia.

    Figura respeitadíssima entre seus empregados, Hilgo leva a sério sua tarefa de gerenciar pessoas. “Cuidem de seus clientes, porque de vocês cuido eu”, ele costuma dizer. E todos seguem à risca o conselho. Tanto que, em um setor instável, no qual diversos concorrentes precisaram fechar as portas, a Losango investiu em um reposicionamento estratégico e detém hoje 24% do mercado de crédito direto ao consumidor no Brasil.

    “A renda das pessoas foi aumentando. Fomos para onde o consumidor estava indo”, diz Edwin Schulze, superintendente executivo de RH. Para acompanhar o que acontecia do lado de fora, o executivo explica que foi preciso preparar a casa internamente. “A presença direta do gestor com suas equipes nas pontas, reforçando o posicionamento estratégico da Losango, foi fundamental para termos resultados”, afirma.

    Outro fator determinante foi a política de prestigiar a prata da casa. Em 2011, 50% das novas vagas foram preenchidas por meio do recrutamento interno. Para os cargos de gestão, a empresa só não promove internamente quando não há profissionais com o perfil desejado.

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    No ano passado, 32% dos funcionários foram promovidos. Outra arma da Losango para se manter à frente é ter uma equipe preparada e motivada. Em 2011, os investimentos em treinamentos chegaram a 1.572 000 reais, distribuídos em cursos técnicos, auxílio-educação e bolsas para idiomas.

    O programa de remuneração variável é agressivo, podendo pagar até 24 salários anuais para quem atingir as metas. E para aproximar a matriz de suas 23 filiais, foi lançado o programa RH e Você, pelo qual consultoras fazem visitas locais e recebem os empregados individualmente para colher sugestões e pedidos.

    PONTO(S) POSITIVO(S) PONTO(S) A MELHORAR
    Os funcionários aqui têm voz. Em 2011, pediram para não trabalhar mais aos sábados e, desde então, a empresa mantém suas lojas fechadas nesse dia. Apesar da política agressiva de remuneração variável, alguns profissionais acreditam que o salário-base poderia melhorar.
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