Até novembro do ano passado, os mais de 500 funcionários da área corporativa do Burger King dividiam espaço com um colega inconveniente: o barulho. O antigo escritório, com mesas fixas e pouco espaço para movimentações, não tinha locais específicos para telefonemas e conversas entre as equipes. E o zunzunzum corria solto.
Tudo começou a mudar em março, quando, ao analisar a pesquisa de clima interna, o RH notou que havia insatisfação com o local de trabalho.
A solução estava na mesma rua da antiga sede, em Alphaville (Barueri, SP): um prédio recém-construído com vista panorâmica e 4 000 metros quadrados — mais do que o dobro do anterior.
Além de colorido e iluminado, o novo escritório tem salas de reunião de vários tipos, ambientes isolados para ligações, espaço de descompressão e um refeitório projetado especialmente para quem leva marmita. Cerca de 60 pessoas podem almoçar simultaneamente e há um sistema de ventilação que impede a propagação do cheiro da comida quando o pessoal usa o forno de micro-ondas.
Pensando nas mulheres, o Burger King projetou um ambiente com sala de atendimento médico para as gestantes e de retirada de leite para as lactantes (geladeiras especiais conservam os frascos).
“O maior desafio agora é levar essas melhorias para os funcionários dos restaurantes. Estamos presentes nas mais diversas regiões do país, então a estratégia deve ser diferente”, afirma Márcia Baena, diretora de RH.
Para alcançar esse pessoal, a companhia incluiu um novo benefício: o Gympass. “Isso é algo que podemos fazer, cuidar da saúde de todos.”