Na Aerolito, startup que desenvolve softwares e experimentações em novas tecnologias, como blockchain, IoT (internet das coisas) e IA (inteligência artificial), o esquema de trabalho dos 16 funcionários é remoto.
O escritório, um espaço de 80 metros quadrados localizado dentro de uma casa centenária em Porto Alegre, funciona só como ponto de encontro.
“Hoje, temos um sócio em São Paulo, uma pesquisadora no Rio de Janeiro e uma gerente de projetos em Lisboa. O espaço físico tem um importante papel de conexão, claro, mas nossa maior preocupação é manter a flexibilidade e a cultura de inovação”, diz o cofundador Santiago Andreuzza.
Além da parede e do teto de LED que mudam de cor, o destaque é a sala para vivências em realidade expandida — equipada com sensores, óculos imersivos e seis telões.
Na mais recente experiência vivenciada nesse espaço, ao colocar os óculos as pessoas sentiam os pés úmidos ao entrar num lago; o cheiro do mato ao caminhar pela floresta; e o vento forte no rosto ao escalar uma montanha.
Outro ponto alto do escritório é a prateleira de gadgets. Ali, é possível fazer experimentações criativas com o Cognitoy, brinquedo inteligente que se conecta ao Watson, da IBM; com o Jibo, um minirrobô desenvolvido pelo MIT; e com o LittleBits, um jogo de circuitos eletrônicos para leigos. Isso sem falar no capacete de eletrodos que lê as ondas celebrais.
A expectativa da Aerolito para este ano é crescer 35% em relação a 2018, alcançando um faturamento de 2,7 milhões de reais.