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Como premiar em períodos de verba curta

Ações que aumentam o engajamento podem ser tão - ou mais - eficientes do que bônus financeiro

Por Katia Cardoso
Atualizado em 21 out 2024, 19h35 - Publicado em 26 abr 2018, 14h55
Portrait of busy partners working together in office. Group of businessmen and businesswomen sitting in a board room while leadership talking to them. Business partners discussing documents. (Foto/Thinkstock)
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Quando um negócio opera no azul, a forma mais comum de reter ou reconhecer a performance de um funcionário é oferecer bônus financeiro ou uma promoção. Em tempos de ganhos próximos a zero e pouca verba em caixa, a coisa muda de figura. Nesses casos, é possível pensar em ações que agregam valor à remuneração e ainda aumentam o engajamento.

Na Soluti, empresa que atua nas áreas de segurança e certificação digital, uma das formas encontradas para motivar as equipes é dar a elas a oportunidade de conquistar dias de folga. “Os funcionários que superam um percentual específico, estabelecido conforme a função de cada um, podem emendar os feriados que caem na terça ou quinta-feira”, afirma Nara Saddi, gerente de recursos humanos da Soluti. Os profissionais da área de TI ganham ainda ingressos para participar de congressos e descontos de até 80% nos programas de pós-graduação ou mestrado.

Outras ações são as voltadas ao setor de vendas, como os almoços semanais para quem tem desempenho superior e a Corrida Premiada, criada em agosto do ano passado, em que os funcionários que batem metas no mês ganham prêmios e recebem um voucher para concorrer a uma viagem a Cancun no fim da campanha. Quanto mais índices mensais conquistados, maior o número de cupons para participar do sorteio.

O conjunto de práticas da Soluti deu certo. As vendas nos últimos meses de 2017 foram 50% maiores do que no mesmo período do ano anterior e houve queda de 3% ao mês no desligamento de funcionários. “Mesmo no mercado de São Paulo, em que as pessoas valorizam mais os prêmios em dinheiro e os aumentos salariais, a rotatividade diminuiu com essas ações”, diz Nara.

Uma pesquisa salarial realizada pela consultoria Remunerar com 88 empresas com faturamento anual entre 50 milhões e 5 bilhões de reais em 120 cidades das regiões Sul e Sudeste aponta que 49% delas sequer têm um programa estruturado de participação nos lucros e resultados. E 57% não dispõem de um plano de incentivo comercial. “Ideias criativas costumam surgir apenas quando a companhia está crescendo”, afirma Marcelo Samogin, diretor da Remunerar. Mas é quando os negócios se preparam para retornar ao azul que o terreno deve ser preparado. Quem não se dá conta disso deixa a oportunidade escapar.

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3 passos para reconhecer e reter talentos

Antes de definir um plano para motivar e engajar os funcionários, vale a pena:

  1. Envolver as equipes em uma pesquisa ou programa de sugestões, para alinhar as expectativas.
  2. Promover ações que estimulem o sentimento de pertencimento à empresa.
  3. Criar metas justas em programas de premiação, tendo o cuidado de não estabelecer métricas semelhantes para projetos com grau de complexidade diferentes.

Fontes: Tânia Tereskovae, gerente de RH da Philips, e Viviane Narducci, especialista em gestão de pessoas e professora da Fundação Getulio Vargas do Rio de Janeiro

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