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Empresas recorrem a multiplicadores internos para reduzir custos

Para reduzir os gastos com treinamento, companhias recorrem aos próprios colaboradores para ministrar cursos e replicar o conhecimento entre os colegas

Por Anna Carolina Rodrigues
Atualizado em 21 out 2024, 16h56 - Publicado em 6 dez 2017, 04h00
Funcionários da DB1 Global Software em Maringá (PR): games em que os colaboradores ensinam uns aos outros linguagens de programação  (Rafael Bastos/VOCÊ RH)
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Uma das soluções mais adotadas para reduzir os custos com treinamento pelas companhias classificadas no Guia VOCÊ S/A – As 150 Melhores Empresas para Trabalhar foi a de recorrer a multiplicadores internos. Quase 80% das organizações selecionadas na lista possuem sistemas formais de gestão voltados para o estímulo ao compartilhamento de conhecimentos e à troca de experiências.

Na CNH Industrial, com sede em Nova Lima (MG) e 7 200 funcionários espalhados pelo Brasil, o programa Multiplicar oferece treinamentos com duração de duas a quatro horas.

Em 2016, cerca de 1 300 empregados participaram de 87 cursos que somaram 6 000 horas de capacitação. Os colaboradores que atuam como multiplicadores recebem um certificado por sua contribuição. “Esse programa tem o objetivo de desenvolver competências usando recursos internos, mas também gera muita interação entre as áreas”, afirma a gerente de RH, Suzilei Matozinho.

A DB1 Global Software, de Maringá (PR) foi ainda mais longe e criou duas iniciativas nessa linha. De um lado, há o Lightning Talks, programa em que os funcionários realizam palestras de 15 minutos sobre algum tema. Todas as falas são transmitidas ao vivo e gravadas.

Dessa forma, quem não pode comparecer consegue usufruir do conteúdo depois. E há também o Mestre dos Códigos, focado no time de desenvolvimento. Nesse game baseado na era medieval, os territórios são divididos em linguagens de programação utilizadas na empresa, como Java e PHP. Para conquistar territórios e subir de nível, é preciso se desenvolver nessas linguagens – o que requer que os jogadores menos experientes busquem se aprofundar nesse conhecimento com os especialistas nessas tecnologias. Por isso, monitorias sobre programação foram realizadas para quem queria aprender mais.

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O sucesso foi tanto que que até profissionais de fora da área técnica se interessaram em aprender sobre programação por causa do jogo. Temos muitas ilhas de conhecimento e essas iniciativas ajudam a compartilhar isso, além de contribuir para a retenção dos funcionários, pois quem é convidado a ministrar um treinamento se sente valorizado”, diz Natalia Kawatoko, gerente de RH da DB1.

A adesão e avaliação dos cursos nesses novos formatos têm sido melhores do que as que eram obtidas, anteriormente, nos treinamentos tradicionais. Uma prova de que, quando existe criatividade, a crise pode ser um motor para a inovação e para a melhora dos resultados.

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