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Processo seletivo: como se preparar para uma entrevista final

Essa é a oportunidade que o candidato tem de apresentar indícios do que a empresa ganha ao trazê-lo para o time

Por Isis Borge, colunista de VOCÊ RH
Atualizado em 10 out 2022, 08h41 - Publicado em 7 out 2022, 17h15
É

comum as pessoas acharem que, em cada etapa de um processo seletivo, elas precisam contar e recontar a sua trajetória profissional, incluindo informações detalhadas sobre o que fizeram em cada empresa pelas quais passaram. Esse detalhamento pode fazer sentido na entrevista inicial, mas na fase final do processo é preciso avaliar com cautela essa necessidade.

Muitas vezes, nessa reta final, o candidato tem a oportunidade de conversar com um tomador de decisão importante da empresa, o dono do negócio ou o presidente da companhia. Tratam-se de pessoas que têm o tempo bastante cronometrado, cerca de 30 ou 40 minutos, talvez. Com sorte, esse profissional dispõe de uma hora. É possível, ainda, que esse executivo ou essa executiva chegue ao bate-papo munido de muitas informações a respeito de quem pleiteia a vaga. Então, como se preparar?

1. Use o tempo com estratégia

Eu costumo encarar esse momento como uma oportunidade que o candidato tem de apresentar indícios do que a empresa ganha ao trazê-lo para o time. Então, recomendo que você vá para a conversa tendo em mente um diagnóstico inicial do que sabe sobre a área em questão e a missão da vaga em aberto. Rememore, também, o que você pesquisou sobre a empresa, incluindo o momento da companhia no mercado. Não esqueça de avaliar as realizações e os resultados da concorrência. Com base nisso, será possível apresentar na conversa ideias-chave que podem aumentar as suas chances de contratação.

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A conversa com esses executivos precisa ser bem estruturada e objetiva. Isso quer dizer que, se houver a solicitação, você deve contar apenas o principal do seu histórico pessoal ou profissional, no que você é mais forte e quais são as sinergias entre a sua experiência e a oportunidade em questão. Então, com base no que você pesquisou, defenda esse seu argumento. Apresente como, em um primeiro olhar, você pode contribuir para o desenvolvimento do negócio e em que você focaria no curto e médio prazo caso seja contratado(a) nessa função.

2. Destaque tanto o seu perfil comportamental quanto o técnico

Um segundo ponto que é intrínseco em todas as contratações é que, no momento da seleção, a empresa também está “comprando” o perfil pessoal dos candidatos. Sabendo disso, é importante que o profissional saiba contar como é, de fato, trabalhar ao seu lado. Para isso, tenha em mente quais são as suas características comportamentais mais marcantes e que contribuem para as atividades e o clima corporativo no dia a dia. Estabelecer a relação dessas características com missão, visão e valores da empresa pode ser bastante interessante. Você pode, ainda, ter na manga cases de situações que viveu e evidenciam o que você disser.

3. Queira a vaga de verdade

O terceiro ponto bastante importante é a motivação para a vaga. Costumo dizer que um candidato só é de fato um candidato se ele quiser a vaga de verdade. Para o empregador, recrutador ou headhunter, não adianta ter diante de si uma pessoa que atende todos os requisitos, mas que não demonstre real entusiasmo com a vaga. E as pessoas treinadas para recrutar sentem isso. Durante o bate-papo, principalmente com os finalistas, elas querem entender se, de fato, poderão contar com cada candidato. Demonstrar real motivação e engajamento deixará o recrutador mais seguro, aumentando as suas chances de contratação.

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4. Saiba escutar

É importantíssimo ter capacidade de escutar para responder de maneira precisa ao que for questionado. Uma entrevista é um momento de interação entre as partes e não um monólogo. O bom senso de saber o que apresentar na conversa e quando mencionar cada dado ou acontecimento pode fazer toda a diferença entre ser objetivo ou transmitir a sensação de ser prolixo ou fugir do tema abordado. Vejo candidatos que, às vezes, querem tanto uma vaga que perdem a oportunidade de responder ao que está sendo questionado, dando voltas ao responder e, com isso, acabam sendo desconsiderados no processo.

Em suma, acredito que é preciso encarar a entrevista final de um processo seletivo como uma reunião de negócios. É um momento em que você consegue apresentar o seu valor e os seus potenciais de contribuição. Fuja do lugar comum de querer ficar apenas contando uma história que você já contou dezenas de vezes. Foque em fazer conexão com a empresa e vaga em questão. Personalize o seu discurso de acordo com a oportunidade e o entrevistador. Mas não sem antes se preparar. Só assim o melhor resultado virá.

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