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Dia das Mulheres: preconceito e diversidade

Pesquisa revela que o trabalho é onde elas menos percebem discriminação. E que as jovens são mais abertas a um ambiente diverso que os homens.

Por Alexandre Carvalho
7 mar 2025, 15h30
Ilustração de silhueta de uma empresária sendo iluminada por flash entre empresários.
 (rudall30/Getty Images)
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Aproveitando a celebração do Dia Internacional das Mulheres, neste sábado, dia 8 de março, a terceira Pesquisa Diversidade Jovem do Espro (Ensino Social Profissionalizante), entidade especializada em capacitar jovens para o mundo do trabalho, aponta percepções elevadas de preconceito em diversas situações do dia a dia – e com índices geralmente maiores entre as mulheres. Mas no escritório tende a ser mais leve.

Enquanto 75% do total de respondentes homens já sentiram ou presenciaram situações de preconceito na escola ou faculdade, por exemplo, entre as mulheres o índice sobe para 82%.

Em serviços como transporte público, saúde e restaurantes, 70% dos jovens homens ouvidos disseram já ter percebido situações de preconceito, sendo que 23% deles relatam que elas acontecem muitas vezes ou sempre. Entre as mulheres, os mesmos índices sobem respectivamente para 80% e 32%.

Entre os ambientes considerados pela pesquisa, o trabalho é o mais acolhedor para as diversidades dos jovens, com a menor lembrança de percepção de situações de preconceito: 41%. O índice é ligeiramente maior entre as jovens mulheres (42%) do que entre jovens homens (40%).

Maior abertura a D&I

A pesquisa também identificou que as jovens são mais receptivas a práticas de diversidade e inclusão (D&I) no trabalho. Questionados sobre o quanto concordam com a frase “sinto-me bem em trabalhar com pessoas diferentes de mim”, 77% dos entrevistados homens disseram concordar ou concordar totalmente. Entre as mulheres, o índice alcança 87%.

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Sobre o quanto concordam com “acredito que as empresas que melhorarem a inclusão de pessoas sub-representadas serão mais produtivas e terão mais impactos positivos”, 76% do total de consultados afirmaram concordar ou concordar totalmente. A porcentagem entre as mulheres ficou em 81%. Além disso, enquanto a média geral dos que concordam ou concordam totalmente com a frase “procuro estudar e entender cada vez mais sobre as questões de diversidade” ficou em 57% para os jovens homens, entre as mulheres ela foi de 75%.

Outro dado chama a atenção: enquanto 78% das jovens mulheres disseram conversar sobre diversidade em passeios, festas ou momentos de lazer, apenas 62% de jovens homens relataram fazê-lo.

Nesta edição, o estudo, que teve a participação de 3.257 jovens de todo o Brasil, foi realizado em parceria com a Diverse Soluções, ecossistema de negócios em diversidade e inclusão. A pesquisa ouviu adolescentes e jovens na faixa etária de 14 a 23 anos, que são ou já foram atendidos por iniciativas de desenvolvimento e inclusão do Espro – cursos gratuitos de capacitação profissional, o Programa de Aprendizagem Profissional (Jovem Aprendiz) ou o Programa de Estágio. Do total de participantes, 66% (2.161) foram mulheres.

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