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ESG e as novas habilidades para o mercado

VP global da Right Management, do ManpowerGroup, Caroline Pfeiffer Marinho falou com a gente sobre ESG, diversidade e green skills, a nova demanda do trabalho.

Por Alexandre Carvalho
Atualizado em 12 set 2024, 14h31 - Publicado em 12 set 2024, 12h31
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  • Uma mulher, com a mão apoiada sobre o rosto, vestindo terno amarelo. Ela está sorrindo para a câmera.
     (Manpower/Divulgação)

    Qual é o papel do ESG (Environmental, Social and Governance) e as novas habilidades dos colaboradores para a longevidade organizacional? O tema é tão relevante atualmente para as organizações que foi tema de debate no último CONARH, em agosto. 

    Para aprofundar essa questão, conversamos com Caroline Pfeiffer Marinho, vice-presidente sênior global da Right Management, empresa especializada em transição de carreira, gestão de talentos e desenvolvimento de lideranças do ManpowerGroup. Confira o que ela nos contou. 

    ESG = pessoas

    “Como é que você traduz estratégia de negócio para estratégia de ESG e estratégia de pessoas? As duas grandes transformações que vivemos hoje, e vão levar à longevidade das organizações, estão relacionadas à transição verde e à transição tecnológica. E como é que a gente faz uma transição levando as pessoas conosco? Isso é importante porque, quando falamos de empresa, a organização só existe porque existe um ser humano. Empresa, enquanto pessoa jurídica, é uma ideia abstrata, mas vive dentro de um ambiente físico, um meio ambiente a ser preservado, está dentro de uma comunidade, um país… e é organizada com uma determinada governança. Então o ESG tem tudo a ver com pessoas.”

    O propósito da diversidade

    “Estamos cada vez mais criando medidas mais objetivas e com mais clareza do que a gente quer dizer quando falamos sobre diversidade, inclusão e equidade. Houve até uma evolução, porque antes a equidade não estava entre esses temas. Acho que as questões de diversidade e inclusão fazem parte de uma tendência muito grande relacionada a mudanças demográficas. Então, em países europeus, fala-se muito do envelhecimento da população, de modo que a inclusão precisa levar isso em conta, há aspectos éticos… A empresa precisa trabalhar a questão geracional dentro do ambiente de trabalho. Num mercado com escassez de mão de obra qualificada, você tem de acessar o pulso de talentos diversos. Não é para cumprir cota, não é essa a premissa. A premissa é todo ser humano ter o direito e o potencial de fazer parte da força de trabalho, com valor a agregar para a competitividade e a produtividade dentro do ambiente empresarial.”

    De trabalhos baseados em cargos para outros com base em skills

    “Embora tenhamos mais e mais tecnologia para entender quais são as habilidades necessárias para performar determinado trabalho, a realidade é que, quando você está procurando emprego, ainda está atrás de um job, um cargo. Só que hoje há uma mudança em curso, de trabalhos que eram baseados em cargos para outros que são baseados em habilidades. Os skills necessários para você realizar determinadas tarefas ajudam muito na contratação, por exemplo, com mais diversidade, porque você olha mais para a habilidade e o potencial da pessoa do que para o histórico dela. Isso democratiza muito o acesso ao trabalho.”

    Transição verde nas habilidades do colaborador

    “A Manpower tem um acordo com a Eno Energy, que é uma instituição que requalifica mão de obra promovendo os green skills, de modo que nos comprometemos a requalificar milhões de pessoas nos próximos dez anos. Até 2030, espera-se a criação de 13 milhões de empregos verdes no setor de energia em todo o mundo. Somente nos Estados Unidos, 24 milhões de vagas devem ser de empregos verdes, segundo o Fórum Econômico Mundial (WEF). No entanto, apenas um em cada oito trabalhadores possui uma ou mais habilidades verdes, conforme apontado pelo LinkedIn. Na Revolução Industrial, que foi uma grande transformação no trabalho, os artesãos viraram analfabetos industriais. Precisaram, então, ser requalificados. E agora nós temos, na realidade, analfabetos verdes e analfabetos tecnológicos.”

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