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PCDs têm salário 14% inferior ao dos colegas

Levantamento feito pela Diversitera apontou ainda que pessoas com deficiência representam apenas 4,6% da força de trabalho ativa no Brasil.

Por Alexandre Carvalho
1 out 2024, 10h22
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  • Um levantamento realizado entre junho de 2022 e julho de 2024 pela Diversitera – startup de dados para diversidade, equidade e inclusão (DEI) –, com 65 empresas nacionais de médio e grande porte, trouxe à tona que pessoas com deficiência representam apenas 4,6% da força de trabalho ativa no cenário nacional e 3,4% dos trabalhadores em São Paulo. “Ainda é grande o número de organizações que nem ao menos atingem o número estabelecido pelas lei de cotas e pouquíssimas realizam um trabalho estruturado pensando na inclusão e retenção desses profissionais no longo prazo”, afirma Marcus Kerekes, CEO da Diversitera.

    Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 18,6 milhões de brasileiros possuem algum tipo de deficiência. No estado de São Paulo, 8% da população – o que equivale a 3,3 milhões de pessoas – se identifica com algum grau de deficiência, indicando uma significativa sub-representação dessa parcela entre os profissionais nas empresas.

    E ainda ganham menos

    Outro ponto de atenção revelado pelo levantamento é a diferença salarial. Profissionais com deficiência recebem, em média, 14% menos do que seus colegas sem deficiência, mesmo em cargos equivalentes. Essa disparidade reflete um dos maiores desafios na busca por uma inclusão mais efetiva no ambiente corporativo.

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    Além disso, o estudo mostrou que 37% dos respondentes consideram seu local de trabalho sem qualquer acessibilidade ou como parcialmente acessível. Isso aponta para a necessidade de mudanças estruturais e culturais nas empresas, que vão além da contratação de pessoas com deficiência, para garantir ambientes realmente inclusivos.

    Especialistas destacam que a criação de espaços de trabalho acessíveis e equitativos é um passo fundamental para a inclusão de todos. “As empresas precisam rever suas políticas de inclusão para criar ambientes onde a acessibilidade seja uma prioridade, e não apenas um complemento. Existem problemas que podem ser resolvidos de maneira rápida e eficaz, com grande impacto na qualidade de vida desses colaboradores”, diz Marcus. “É comum encontrarmos situações em que o profissional com deficiência não tem acesso a condições mínimas de acessibilidade. Por exemplo  uma pessoa cega não tem acesso a um software de leitura de tela, ou um colaborador surdo, que se comunica em Libras, trabalha em um ambiente onde ninguém compreende ou sabe se expressar na língua e não há ferramentas adequadas para garantir acessibilidade comunicacional. Acredite, solucionar essas questões é muito mais simples e barato do que se imagina”, afirma o CEO da Diversitera.

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