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Quase um terço dos profissionais negros já sofreu com o racismo no trabalho

Diante dos dados da pesquisa da Diversitera, ABRH-SP dá orientações de como os líderes devem agir para combater o preconceito no ambiente corporativo. Confira.

Por Alexandre Carvalho
13 dez 2024, 16h53 • Atualizado em 13 dez 2024, 16h58
Ilustração com o conceito de racismo.
 (hyejin kang/Getty Images)
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  • Uma pesquisa realizada pela Diversitera, startup dedicada à análise de dados sobre diversidade, equidade e inclusão nas organizações, revela números preocupantes sobre racismo: entre junho de 2022 e julho de 2024, 28% das pessoas negras respondentes da pesquisa relataram ter enfrentado episódios de preconceito, assédio ou microagressões no ambiente corporativo. Além disso, 9% afirmaram ter sido vítimas de racismo explícito.

    Diante desse cenário, a Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-SP) decidiu reforçar a necessidade de ações estruturadas e contínuas para promover ambientes corporativos mais justos e inclusivos. A associação já organiza todo ano o Fórum da Diversidade e Inclusão, evento que busca fortalecer a governança corporativa e estabelecer bases para a perenidade das empresas. Com o propósito de contribuir para um futuro mais justo para os profissionais e a sociedade, o fórum apresenta ferramentas, práticas e reflexões que ajudam líderes e organizações a combater qualquer forma de discriminação. E aqui ela orienta as lideranças na atuação contra esse crime dentro de suas empresas.

    Como os líderes devem agir em situações de racismo no trabalho

    Quando episódios de racismo acontecem, é fundamental que líderes e gestores saibam identificar, ajam pela responsabilização e implementem estratégias preventivas para mitigar casos futuros. Para isso, as organizações podem seguir os seguintes passos:

    Identificar o problema

    Ficar atento a comportamentos excludentes, portanto discriminatórios, e aqueles aparentemente mais sutis (apenas para quem pratica) como piadas ofensivas, brincadeiras e apelidos.

    Disponibilizar canais de denúncia seguros, por meio dos quais colaboradores possam relatar incidentes de forma confidencial.

    Agir de forma imediata e assertiva

    Tomar providências rápidas para investigar o caso, garantindo acolhimento às vítimas e responsabilização adequada dos envolvidos.

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    Adotar uma postura pública e firme contra o racismo para demonstrar o compromisso da organização com o antirracismo.

    Implementar programas educativos

    Promover conversas regulares sobre o marcador étnico-racial, incluindo treinamentos sobre vieses inconscientes e práticas antirracistas.

    Incorporar a temática da diversidade racial no plano estratégico da empresa.

    Prevenir futuros episódios

    Criar políticas antirracista, construídas com a participação de pessoas étnico-racialmente diversas, amplamente divulgadas entre todos colaboradores.

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    Incentivar a criação de comitês de diversidade e inclusão, garantindo a participação ativa de lideranças.

    A importância da prevenção

    Para a Diversitera, o que os dados mostram é que ações preventivas são a melhor estratégia para eliminar o racismo nas organizações. “É o mais inteligente a se fazer, ‘prevenir a remediar’, como diz o ditado. É o tipo de investimento que faz muito sentido quando o assunto são as políticas de diversidade e inclusão, como o combate aos ideários preconceituosos, falas injuriosas e comportamentos discriminatórios”, afirma Tamiris Hilário, especialista em assuntos étnico-raciais da startup.

    Luiz Eduardo Drouet, presidente da diretoria executiva da ABRH-SP, reforça que, ao promover uma cultura de inclusão, as empresas também fortalecem o engajamento e a produtividade de seus times. “A diversidade deve ser vista como um ativo estratégico para os negócios. Empresas que lideram com empatia e equidade constroem relações mais sólidas com seus colaboradores e stakeholders.”

    Além de impactos sociais, a omissão frente ao racismo pode acarretar prejuízos financeiros e de reputação às empresas. Para evitar isso, as organizações precisam agir de forma proativa, reconhecendo que o combate ao racismo é um compromisso ético e estratégico.

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