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Maioria dos profissionais tem uma relação pouco saudável com o trabalho

Primeiro Índice de Relacionamento com o Trabalho da HP aponta que 92% dos brasileiros aceitariam ganhar menos se isso significasse gostar mais do que fazem

Por Abril Branded Content
Atualizado em 24 out 2024, 08h02 - Publicado em 12 dez 2023, 09h00
 (HP/Divulgação)
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Não há a menor dúvida de que nos últimos anos a relação das pessoas com o trabalho mudou. Mas qual é a expectativa dos trabalhadores e o quanto as empresas já avançaram na direção de ajudar a proporcionar o melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional?

Foi para responder a essas perguntas que a HP lançou seu primeiro Índice de Relacionamento com o Trabalho, um estudo global realizado a partir de uma sondagem junto a mais de 12 000 “trabalhadores do conhecimento” (aqueles que trabalham prioritariamente em mesas, em escritórios ou em home office), além de 2 400 decisores de tecnologia da informação (TI) e 1 200 líderes de empresas, em 12 países, incluindo o Brasil e envolvendo também Estados Unidos, França, Índia, Reino Unido, Alemanha, Espanha, Austrália, Japão, México, Canadá e Indonésia.

O objetivo é contribuir com uma nova forma de monitorar, mensurar e obter informações sobre como empregados de vários setores ao redor do mundo se sentem, o que querem, por qual motivo desejam experiências de trabalho mais satisfatórias e como as organizações e seus líderes podem se adaptar para atender a expectativas cada vez maiores.

E o estudo constatou que a maioria das pessoas em todo o mundo não está satisfeita com a forma como se relaciona com a atividade profissional: entre os trabalhadores do conhecimento, apenas 27% afirmam ter uma relação saudável com o trabalho.

Além disso, 55% declaram ter dificuldades com o bem-estar mental e emocional. Os trabalhadores do conhecimento relatam menos produtividade (34%), mais desinteresse no trabalho (39%) e maior sensação de desconexão (38%). E 76% consideram a possibilidade de deixar a empresa onde atuam. 

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Eles relatam que esses problemas afetam outros aspectos da vida: 45% dizem que seus relacionamentos pessoais com amigos e familiares são prejudicados, e 59% se sentem muito esgotados para perseguir suas paixões pessoais. Em paralelo, 62% dos funcionários afirmam encontrar problemas para manter uma alimentação saudável, fazer exercícios e dormir o suficiente.

Dados do Brasil

Entre os brasileiros o cenário é semelhante, ainda que em alguns aspectos os profissionais do país se posicionem mais próximos aos da Índia, país que demonstra ter a melhor relação com o trabalho entre os 12 analisados, do que aos do Japão, onde a relação é a mais conturbada.

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De acordo com o levantamento, 64% dos trabalhadores do conhecimento afirmam que é importante que as pessoas sejam encorajadas a expressar suas emoções no local de trabalho. Esse percentual, entre os brasileiros, é bem maior: 76%.

Enquanto 83% dos trabalhadores do conhecimento estão dispostos a aceitar um salário mais baixo em troca de uma relação mais saudável com o trabalho, no Brasil esse percentual salta para 92%. 

As informações apontam que os trabalhadores brasileiros mantêm com o trabalho uma relação mais saudável do que a média global, mas permanecem inquietos em relação a aspectos em que é possível avançar. E o estudo da HP aponta caminhos para as organizações contribuírem de forma efetiva para mudar esse cenário de insatisfação.

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Seis fatores para alcançar a mudança 

Depois de examinar mais de 50 fatores que contribuem para um relacionamento saudável com o trabalho, a pesquisa conclui que seis deles são os principais, que representam áreas críticas e se apresentam como imperativos fundamentais. São eles:

  1. Satisfação: funcionários buscam propósito, capacitação e conexão genuína no trabalho. A recomendação do estudo é que as empresas priorizem a satisfação dos funcionários por meio de mais voz e ações.
  2. Liderança: para 68% dos líderes, novas formas de trabalho demandam lideranças diferenciadas. No entanto, apenas um em cada cinco trabalhadores sente que houve evolução nesse sentido. Cultivar a inteligência emocional e a liderança transparente e empática é crucial.
  3. Foco nas pessoas: somente 25% dos profissionais do conhecimento experimentam regularmente o respeito e a valorização desejados. Em resposta, os líderes devem destacar a prioridade de colocar as pessoas em primeiro plano.
  4. Habilidades: embora 70% dos trabalhadores do conhecimento valorizem habilidades técnicas, apenas 31% se sentem consistentemente confiantes em sua proficiência. As empresas têm a oportunidade de obter uma vantagem vital investindo em treinamento e suporte.
  5. Ferramentas: ter as ferramentas que garantam o bom desempenho no trabalho, sobretudo no ambiente híbrido, é fundamental. Os trabalhadores de hoje querem opinar sobre a tecnologia e as ferramentas que seus empregadores fornecem – e querem que essa tecnologia seja inclusiva, para que eles possam ter a melhor performance, onde quer que estejam. 
  6. Espaço de trabalho: profissionais dão prioridade a uma experiência perfeita à medida que se deslocam entre os locais de trabalho, além da opção de escolher onde atuar. Alguns pontos essenciais para proporcionar uma experiência mais positiva são disponibilidade de espaços híbridos, transições suaves, flexibilidade e autonomia. 
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“O relacionamento do mundo com o trabalho está em um ponto de ruptura – e seus efeitos são generalizados. Nosso estudo pretende identificar oportunidades para que as relações sejam boas para as pessoas e para os negócios. Aqui, na HP, acreditamos que produtividade e felicidade podem coexistir, sem que o profissional tenha que optar por apenas uma”, avalia Ricardo Kamel, diretor-geral da HP no Brasil. 

Para acessar o Índice de Relacionamento com o Trabalho da HP, clique aqui.

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