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Homens pedem salário 77% maior do que mulheres para ocupar cargos de diretoria

Eles também são maioria entre os aspirantes a vagas de liderança, segundo um levantamento do Grupo Hub.

Por Redação
Atualizado em 17 abr 2025, 18h17 - Publicado em 17 abr 2025, 18h16
Fotografia de uma mulher em miniatura em uma pilha de moedas de baixas e um homem em miniatura em uma pilha de moedas de altas.
 (hyejin kang/Getty Images)
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Homens dominam as candidaturas para cargos de liderança, segundo um levantamento realizado pela plataforma Hub Labs, do Grupo Hub. Eles representam 60% dos candidatos para vagas de gerência e coordenação, e 53,2% dos candidatos para vagas de diretoria.

Eles também têm pretensões salariais mais ambiciosas: em média, solicitam uma remuneração 77% maior do que a exigida por mulheres para posições de diretoria. Para cargos de gerência, a discrepância é de 8,3%. (Na faixa da coordenação, as pretensões salariais entre os sexos praticamente se equiparam.)

E mais: homens que se candidatam a cargos de diretoria ganham, em média, 60% a mais que as mulheres (R$ 16 mil versus R$ 10 mil). Entre os aspirantes a cargos de gerência, a diferença é de 42% (R$ 9,6 mil versus R$ 6,7 mil). Quando o desejo é a coordenação, a discrepância salarial é de 17,6% (R$ 5,5 mil versus R$ 4,7 mil).

O levantamento considerou 2.789 profissionais de cinco setores: varejo, bens de consumo, indústria, agronegócio e tecnologia.

“Muitas mulheres só se candidatam a oportunidades quando sentem que estão 100% preparadas”, afirma Inara França, gerente de RH do Grupo Hub, em comunicado à imprensa. “Os homens se arriscam mais.” Na opinião da executiva, esse padrão existe porque as mulheres são “cobradas e corrigidas com mais rigor desde cedo, enquanto os meninos têm mais liberdade para errar e aprender com o tempo”.

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Além disso, a pretensão salarial dos profissionais tende a ser influenciada pela remuneração atual – e as mulheres ganham menos que os homens. Se elas pedem menos, e as empresas aceitam o valor sem revisão, a disparidade salarial continua. É um ciclo vicioso, explica Inara. “E o mercado não vai quebrar este ciclo sozinho. As empresas precisam fazê-lo de forma estratégica e intencional.”

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