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63% das empresas querem investir mais em benefícios corporativos em 2025

Esse é, ao menos, o desejo dos profissionais de RH entrevistados em um levantamento da OnFly. A maioria reconhece: cuidar do bem-estar garante a produtividade.

Por Luisa Costa
Atualizado em 24 out 2024, 09h04 - Publicado em 17 set 2024, 10h44
Pilha de moedas horizontalmente distribuídas de forma ascendente, com miniatura de porquinhos sobre cada uma.
 (PM Images / Getty Images/Reprodução)
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63% das empresas querem aumentar o orçamento destinado a benefícios corporativos em 2025, segundo um levantamento da OnFly. 23% delas pretendem realizar um aumento significativo nesse valor – e tal vontade aparece com mais força no setor de tecnologia.

Reforçar o investimento é, ao menos, o desejo dos profissionais de recursos humanos que responderam a um questionário online da travel tech B2B entre junho e julho deste ano. A OnFly ouviu 342 representantes de 184 empresas que atuam em todo Brasil, mas principalmente nas regiões sul e sudeste. São pessoas que estiveram no CONARH 2024 ou que já estavam entre os contatos da companhia.

47% dos profissionais de RH acreditam que o setor está preocupado em oferecer pacotes de auxílios que façam a diferença na vida dos colaboradores. Enquanto isso, 42% entendem que a área está apenas preocupada em dar benefícios competitivos, que possam atrair e reter talentos.

A grande maioria dos entrevistados (73%) reconhece, porém, que cuidar do bem-estar dos funcionários é essencial para garantir sua produtividade e satisfação. Por isso, a expectativa é que as empresas priorizem, no ano que vem, benefícios ligados à saúde mental e física, à qualidade de vida e ao descanso e tempo livre dos colaboradores.

Querer não é poder

OK: a pesquisa da OnFly identificou um desejo do RH de aumentar os recursos destinados a benefícios corporativos. No entanto, isso não depende apenas do setor. Gian Farinelli, head de felicidade corporativa da companhia, admite que o estudo não considerou a proximidade dos entrevistados com a alta liderança e sua influência nas principais decisões do negócio – e reconhece que esse é “um assunto sensível”, porque o RH “geralmente não senta na mesa de diretoria”.

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“[Muitas vezes,] é preciso convencer outras áreas, de forma técnica e clara, de que esses investimentos são necessários”, afirma o executivo. Como fazê-lo? Escolhendo soluções que estejam alinhadas com as necessidades da empresa em relação às pessoas, defende Gian. E mostrando qual o retorno desse investimento.

“Por exemplo: benefícios que oferecem vantagens como descontos em viagens [como no caso da OnFly] podem gerar uma economia significativa no orçamento do colaborador. Ao quantificar essas economias, o RH pode destacar o impacto direto que esses benefícios têm no aumento do poder de compra e bem-estar financeiro do colaborador – o que, por sua vez, resulta em maior satisfação, engajamento e produtividade para a organização.”

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