Começa hoje a semana de diversidade e inclusão da BASF, empresa química e de agronegócio. O evento, que acontece até o dia 15 de outubro vai contar com dois anúncios especiais: a Cartilha de Diversidade & Inclusão e o Programa Aliados e Aliadas.
Para Karina Chaves, gerente de Diversidade e Inclusão da BASF, a semana vem para reforçar a cultura da empresa que já engloba as questões de diversidade e inclusão: “Achamos importante criar uma semana que trouxesse esse tema e reforçasse o nosso posicionamento: respeitar as pessoas da forma como são e promover a inclusão”, conta.
Metas de diversidade
A BASF trabalha em diferentes frentes para garantir a inclusão na empresa. Primeiro, uma meta global, que pode ser atingida até 2030, de 30% de mulheres na liderança e a qual a América do Sul já alcançou. Para profissionais negros, a chegada a um número mínimo, também de 30%, das contratações serem desses profissionais. E, para pessoas com deficiência, a meta mínima é de 5% do quadro de funcionários. Para Karina, essas e outras iniciativas, como a semana da diversidade e inclusão, são essenciais, principalmente pelas mudanças ainda serem muito recentes: “Não faz 100 anos que as mulheres votam. Passamos quase 400 anos em regime de escravidão. Há pouco mais de 100 anos que a escravidão foi abolida. Então, é preciso colocar força e foco para que esse tema avance”.
Lançamento de iniciativas especiais
A semana de diversidade e inclusão também será marcada pelo lançamento de duas iniciativas especiais. A primeira delas, A Cartilha da Diversidade e Inclusão – um material elaborado em conjunto entre funcionários e parceiros da empresa. Os empregados foram ouvidos para a definição dos temas. “A cartilha tem como objetivo dar dicas e colocar todo mundo no mesmo alinhamento. Ajudando as pessoas a refletirem sobre os próprios conceitos e preconceitos”, explica Karina.
Já o Programa Aliados e Aliadas foi criado com foco no engajamento para participação das atividades Be Yourself (Byou). Os Aliados serão embaixadores contra o preconceito, ajudando na disseminação da diversidade dentro da empresa e um canal aberto para conversas sobre diversidade e inclusão LGBTI+, inclusive podendo direcionar funcionários para o canal de ética da empresa para fazer denúncias, se necessário.
Para a gerente, o caminho não acaba aqui e essas e outras ações precisam continuar para de fato se ter um avanço consistente nessas pautas: “Estamos numa jornada, a gente não chegou lá ainda. E essa jornada só se constrói se a gente traz esse tema para a mesa. Não apenas como cultura”, finaliza Karina.
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