Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

O que faz o chefe de felicidade no trabalho?

Ser feliz no trabalho significa estar satisfeito com o próprio desenvolvimento. Veja como o chefe de felicidade ajuda a aumentar o bem-estar das equipes

Por Elisa Tozzi
Atualizado em 23 out 2024, 10h23 - Publicado em 25 ago 2020, 05h00
 (Taylor Gote/Unsplash)
Continua após publicidade

Ter um ambiente de trabalho que gere satisfação, senso de pertencimento e propósito nos funcionários costuma ser desejo da maioria das empresas. Mas nem todas colocam isso em sua agenda de prioridades e, não à toa, sofrem com altos índices de estresse e desengajamento. Para Renata Rivetti, especialista em felicidade corporativa, e fundadora e diretora da consultoria Reconnect | Happiness At Work, existe uma maneira de resolver essa questão: ter um CHO ou Chief Happiness Officer, profissional responsável por cuidar dos níveis de felicidade organizacional. A especialista alerta: ser feliz no trabalho não é ficar sorrindo o tempo todo, mas se sentir bem cumprindo determinado papel em uma empresa. 

Na entrevista a seguir, Renata explica o conceito e, para quem quiser se aprofundar sobre o tema, a consultoria dela oferece uma formação em CHO (saiba mais clicando aqui).

Quais são os atributos de um CHO?

O Chief Happiness Officer (CHO) é o responsável pela felicidade na empresa. Não é necessariamente um cargo, mas sim uma função que pode ser exercida e assumida por uma ou mais pessoas na empresa como: um CEO, Diretor, Gerente, Coordenador de equipes. Pode trabalhar na área de RH, mas também em Employer Branding, Marketing, entre outras. Seus atributos são: engajar a liderança; medir, através de pesquisas, o cenário da felicidade dos funcionários; além de planejar e implantar novas ações que tornem os colaboradores mais felizes.

Mas é  importante desmistificar o tema da felicidade corporativa, pois felicidade no trabalho não se trata de ter pessoas felizes e sorrindo o tempo todo, nem usar somente de compensações que aumentem a sua satisfação. Algumas compensações como oferta de frutas, ginástica laboral e day off no aniversário podem aumentar a satisfação, mas não são suficientes para garantir a felicidade. Para isso é preciso implantar ações que melhorem suas relações e permitam melhores resultados individuais.

Qual é a importância dessa função para as empresas?

Apenas 27% dos brasileiros estão engajados no trabalho, de acordo com a consultoria Gallup e mais de 33 milhões sofrem com burnout, segundo a Deloitte. As empresas precisam enxergar que seu maior ativo são suas equipes. Funcionários felizes produzem mais, são mais criativos, tem menor turnover, menor absenteísmo, são mais leais, divulgam a empresa, têm melhores relações e assim, geram melhores resultados financeiros.

Continua após a publicidade

Como essa atuação está disseminada no Brasil? Existe um percentual de companhias que a adotaram?

Ainda há poucos dados específicos sobre esse tema no Brasil, mas já existe uma crescente de programas de bem-estar e compensações para as equipes nas empresas. Desde programas de mindfulness, treinamentos sobre lideranças positivas, decoração do ambiente,  até mimos e bônus para os colaboradores, entre outras ações. Mas algumas empresas no exterior têm essa atuação, como Google e McDonald’s.

Na crise do coronavírus é ainda mais importante ter alguém cuidando da felicidade corporativa?

A pandemia alterou muito a forma como a maioria das pessoas trabalharem, transportando-as para dentro de suas próprias casas – onde elas tiveram que aprender a dividir melhor o seu tempo entre a família e a profissão.  Soma-se a isso o aumento das demissões no país inteiro, o que promoveu a redução de diversas equipes, assim como o acúmulo de funções e atividades por quem ainda está empregado, resultando em profissionais ainda mais ansiosos, inseguros e menos engajados.

Por todos esses fatores o trabalho de um CHO se torna ainda mais necessário nos dias atuais. O profissional vai ajudar a mudar essa realidade nas empresas, trazendo mais felicidade aos profissionais, o que vai também resultar em maior engajamento e produtividade. Além disso, já é comprovado cientificamente que garantir a felicidade dos funcionários no local de trabalho vale a pena para as empresas. Um estudo conduzido por Andrew Oswald, Eugenio Proto e Daniel Sgroi na Universidade de Warwick, em 2018, comprovou que funcionários mais felizes tem um aumento médio de 12% em sua produtividade, o que em relação ao PIB representa um crescimento econômico geral de 3%.

Continua após a publicidade

Quer ter acesso a todos os conteúdos exclusivos de VOCÊ RH? É só clicar aqui para ser nosso assinante.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Você RH impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.