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Como será o trabalho em 2035?

Estudo revela que o CEO terá que dividir tarefas com o Chefe de Inteligência Artificial. Cabe ao RH o desenvolvimento das novas competências

Por Elisa Tozzi
16 dez 2020, 10h00

O que nos aguarda no mundo do trabalho daqui a 15 anos? Foi para responder essa pergunta que a Citrix, empresa especializada em workplaces, conduziu o relatório Work 2035, no qual mapeia as tendências de mercado, faz previsões sobre o que irá acontecer e compartilha dados de uma pesquisa feita com líderes e trabalhadores.

Segundo o estudo, há um grande abismo entre as visões desses dois grupos. Chama a atenção, por exemplo, o fato de que, para 74% dos gestores, a tecnologia irá tornar os funcionários duas vezes mais produtivos até 2035 – mas apenas 39% dos empregados compartilham esse sentimento.

O estudo ainda mostra que há expectativas para a criação de novas profissões, como:

  • Treinadores de Inteligência Artificial (IA) ou Robôs
  • Gerente de realidade virtual
  • Cientista de dados avançado
  • Gerente de privacidade e confiança
  • Design thinker

Para Luciana Pinheiro, diretora de vendas da Citrix Brasil, as companhias precisam se preparar para esse futuro e enxergar a tecnologia como aliada. Em entrevista para VOCÊ RH, ela dá algumas ideias de como fazer isso.

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Diversas profissões deverão surgir até 2035, como os líderes de gestão de pessoas devem preparar a força de trabalho hoje para que estejam prontas para esses desafios futuros?

O RH e a TI precisam, mais do que nunca, trabalhar juntos. A integração entre os dois trará benefícios a empresa e, principalmente, às pessoas. O bem estar do trabalhador já está sendo melhorado com o uso da tecnologia e ele precisa estar preparado para usá-la, o que está sendo cada vez mais simplificado.

Vemos que os líderes de TI preveem a criação de novos cargos para os próximos anos, mas que as pessoas já podem ver oportunidades agora. São funções que trazem uma maior integração entre humanos e máquinas.

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Pessoas e empresas precisam se preparar hoje para estas mudanças do futuro. Tecnologias como a IA  estão ajudando funcionários a trabalhar de forma mais eficaz, permitindo que mantenham o foco nas tarefas com mais eficácia e assim desempenhar/realizar um trabalho melhor. Da mesma forma, líderes de RH devem se concentrar em ajudar os funcionários com treinamento e capacitação bem como a desenvolver novas habilidades para prepará-los para o futuro.

Segundo o estudo, o modelo de plataforma digital é visto como o que fará mais sentido no futuro. A crise da covid-19, que acelerou o trabalho remoto, está ajudando a preparar os profissionais para essa realidade?

Sem dúvida. A crise causou uma evolução forçada nas empresas que viram a necessidade de mudanças que antes levavam meses, em dias. A maior delas foi o home office: vimos que o trabalho não é mais um lugar, mas tarefas e funções. Já percebemos a necessidade de modelos mais flexíveis e híbridos com a tecnologia permitindo acesso às ferramentas e às informações que as pessoas precisam para colaborar e realizar o trabalho onde quer que estejam.

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O cenário de hoje nos mostrou que as pessoas podem trabalhar remotamente mantendo a produtividade e que elas estão se beneficiando com o ganho de mais flexibilidade. As empresas querem mudar para um modelo de plataforma, pois podem contratar talentos mais bem qualificados e especializados. Os trabalhadores mudariam para esse modelo para assumir maior controle de seu tempo, de suas agendas e de suas carreiras.

 

A Inteligência Artificial é altamente destacada na pesquisa, com os entrevistados acreditando que ela supervisionará todas as áreas do negócio e que o CEO trabalhará lado a lado com um Chief Artificial Intelligence (CAI). O que isso significará?

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Que a tecnologia será cada vez mais aliada, integrada à realidade das empresas. Antes a TI era vista como algo anexo, agora ela faz parte do business da empresa com o CIO se posicionando cada vez mais como um facilitador do negócio.

A Inteligência Artificial chega para impulsionar ainda mais o uso da tecnologia, pois antecipa e executa tarefas com base em hábitos e preferências, traz assistentes pessoais avançados e eleva o bem estar físico e mental das pessoas. Isso será cada vez mais incluído em tarefas simples como lembretes e apps mais usados até análises de grandes volumes de dados.

A liderança terá uma nova aparência. Ainda na pesquisa, 57% dos entrevistados acreditam que a IA tomará a maioria das decisões de negócios e provavelmente eliminará a necessidade de equipes de gerenciamento sênior e 75% acham que a maioria das organizações terá um departamento central de IA supervisionando todas as áreas de negócio.

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Também neste cenário, assistentes digitais comandados por Inteligência Artificial vão se basear em informações do local de trabalho e dados pessoais para priorizar tarefas e administrar o tempo. Esses assistentes irão, por exemplo, agendar reuniões em horários mais adequados com base em fatores que vão desde os níveis de açúcar no sangue dos participantes até seus sentimentos em diferentes momentos do dia. E durante as reuniões, eles monitorarão níveis de concentração e comportamentos para realizarem ajustes necessários a fim de gerar resultados ideais.

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