Quando os empregados do braço farmacêutico da Roche estavam se adaptando à realidade da pandemia, a companhia recebeu um pedido do pessoal de campo: eles queriam ajuda para se preparar para o mundo pós-coronavírus.
Por sorte, a empresa estava desenhando um programa de requalificação (o famoso reskilling) com foco em competências do futuro e resolveu acelerar a implementação. Para isso, criou squads que envolveram 175 empregados.
Durante 13 semanas, os grupos criaram a grade curricular — e os temas de 70% dos cursos foram definidos pelos funcionários. Há, por exemplo, aulas sobre inteligência emocional e metodologia ágil que serão oferecidas aos 600 profissionais da multinacional. “As pessoas estavam ansiosas e com medo. A aprendizagem trouxe esperança”, explica Andrea Zitune, gerente de desenvolvimento organizacional da Roche.