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Por que o RH 4.0 é lucrativo para as empresas

Benefícios flexíveis, serviços financeiros e políticas que ofereçam mais saúde mental ao colaboradores beneficiam a todos – e são o futuro da área.

Por Douglas Barrochelo, CEO da Biz
Atualizado em 28 ago 2024, 18h11 - Publicado em 27 ago 2024, 10h29
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  • Grupo de fitas adesivas coloridas rolando em movimento em um fundo azul.
     (MirageC/Getty Images)

    O departamento de recursos humanos surgiu na década de 1920, nos Estados Unidos. A indústria estava crescendo – e contratava cada vez mais trabalhadores. A partir de 1950, o RH se tornou mais estratégico, acompanhando mudanças na economia e no mercado de trabalho. Quarenta anos depois, a área começou a incorporar novas tecnologias, a se preocupar com o bem-estar dos funcionários e a criar políticas para equilibrar suas vidas pessoais e profissionais.

    Transformações nos últimos anos, por sua vez, possibilitaram ao RH ser parceiro dos negócios. Não basta ser estratégico: é preciso ser inovador, oferecer benefícios customizados que ajudem na redução do turnover, gerar valor cultural e receitas adotando soluções financeiras próprias.

    Essa flexibilidade abre caminho para um real retorno sobre o investimento (ROI, do inglês return on investment). Esse retorno não é apenas financeiro, porque trata-se de criar um ambiente onde todos se sintam bem e tenham condições de atingir as metas. Nesse cenário, o trabalho vai muito além de ser apenas uma fonte de renda.

    Benefícios personalizados

    A correlação entre benefícios personalizados e ROI está ficando mais evidente: um colaborador satisfeito é mais participativo e eficiente. O investimento, portanto, traz entregas melhores. Por isso, podemos ressignificar o ROI – e pensar em um “retorno sobre o indivíduo”, em um cenário que beneficia empresa e colaborador.

    Segundo uma pesquisa recente da Robert Half, 97% dos profissionais levam os auxílios em consideração na hora de fechar um contrato de trabalho. E 51% tentam negociar um salário mais alto caso a empresa não ofereça os benefícios mais valorizados por eles.

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    Outro dado relevante da pesquisa: apenas 12% dos profissionais podem escolher os incentivos que se adaptam melhor à sua realidade, mas 81% gostariam de ter essa opção. Isso mostra que as companhias devem oferecer canais de comunicação para que os colaboradores compartilhem suas experiências e realidades particulares.

    Além disso, sabemos que problemas de saúde mental reduzem a produtividade dos funcionários e custam muito caro às organizações. As empresas que oferecem benefícios de acordo com as necessidades dos indivíduos podem reduzir esse impacto.

    Serviços financeiros

    Na era do RH 4.0, a área é considerada lucrativa. Se alguns líderes ainda viam o investimento como despesa, agora começam a vislumbrar ganhos relevantes.

    A mudança de paradigma passa pela “fintechzação”: a oferta de serviços financeiros pelas empresas. Contas digitais, cartões de débito e crédito, pagamentos de boletos, seguros, assistências, linhas de crédito e outros. É o caminho definitivo para transformar custo em lucro, aproveitar as possibilidades de ganhos com o floating das contas e o interchange das operações para oferecer produtos e créditos com menor burocracia para os colaboradores.

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    Também acreditamos que o RH pode promover uma transformação profunda nas empresas a partir da criação de um ecossistema financeiro próprio, já que muitas empresas transacionam valores exponenciais e estão percebendo que a “triangulação” atual não faz mais sentido, por representar um custo desnecessário.

    Por isso, os serviços financeiros estão migrando para as pontas. Um exemplo é o que o Mercado Livre fez com o Mercado Pago. Deixou de atuar por meio de um intermediário, ganhando autonomia, retorno financeiro e novas possibilidades com a coleta de dados transacionais.

    O RH do futuro é protagonista e agente de transformação na empresa. Ele olha para o negócio e para os profissionais – aproveita seu potencial de ser uma área que gera receita. Pode apostar!

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