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Por que profissionais “sem mesa” estão pedindo demissão em vários países

Levantamento constatou que 37% dos profissionais sem um posto fixo devem pedir demissão nos próximos seis meses. Veja como evitar isso

Por Redação
Atualizado em 23 out 2024, 17h12 - Publicado em 22 ago 2022, 08h48
Trabalhador de fábrica com EPIs coordena transporte de peça pesada
 (Pexels/Kateryna Babaieva/Divulgação)
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esquisa global mostra que 37% dos profissionais sem um posto fixo, como trabalhadores da construção, distribuição, fábricas, assistência médica, varejo e transporte, devem pedir demissão nos próximos seis meses. O estudo “Por que trabalhadores sem mesa estão indo embora — e como conquistá-los”, do Boston Consulting Group (BCG), ouviu mais de 7 mil profissionais dos Estados Unidos, Austrália, França, Alemanha, Índia, Japão e Reino Unido. Embora o Brasil não esteja na lista, os dados servem de alerta para as lideranças daqui.

“Um exemplo claro do que está acontecendo em muitos países é a situação dos Estados Unidos, onde existem mais vagas de emprego do que pessoas em busca de trabalho”, opina Manuel Luiz, diretor executivo e sócio do BCG. Para o especialista, a tendência é de piora se as lideranças não começarem a entender as razões pelas quais esses profissionais estão deixando seus cargos.

Quatro em cada dez pessoas disseram que a falta de oportunidade de crescimento na carreira as encoraja a mudar de emprego. Além disso, 30% citam o salário como motivo, 28% disseram querer mais flexibilidade, 22% querem mais equilíbrio entre vida pessoal e profissional e 15% não sentem prazer em sua atual posição.

Cinco pontos problemáticos foram apontados pelo estudo: horários de trabalho, pacote de benefícios, falta de oportunidade de crescimento e de treinamento e falta de reconhecimento por parte da liderança.

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Como fazer com que os profissionais fiquem

As análises mostraram que os funcionários satisfeitos com o trabalho têm oito vezes mais chances de se manter em suas funções por mais de dois anos na comparação com os que não estão felizes. 

Entre aqueles que pretendem permanecer no atual emprego por ao menos um ano, quase metade diz estar satisfeita com o salário. Outras razões comuns foram a segurança no emprego, para 30%; facilidade de deslocamento, para 23%; e progressão na carreira, para 23%.

Para evitar tantas demissões, o BCG elaborou quatro passos para que a liderança fortaleça seus laços com os funcionários:

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  • Horários flexíveis: é importante considerar o estilo de vida e necessidade de cada profissional antes de elaborar os turnos.
  • Benefícios expandidos para a família do funcionário: alguns exemplos são auxílio-creche, assistência de planejamento financeiro e outras vantagens que melhoram o bem-estar.
  • Crescimento e qualificação: apoiar o desenvolvimento de carreira, com qualificação ou reciclagem, é eficaz para evitar demissões.
  • Compromisso com os trabalhadores sem mesa: os líderes devem ouvir e agir de acordo com as opiniões e as necessidades de seus funcionários
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