Combate ao assédio dentro da empresa

Programa desenvolvido por startup de saúde emocional inclui conscientização e acompanhamento de ocorrências para líderes e liderados.

Por Redação
23 jun 2023, 16h44

Várias mulheres estão sentadas nos degraus de uma escada sorrindo — (Unsplash/ Joel Muniz/Divulgação)

m dezembro de 2022, a Lei nº 14.457/2022 instituiu o Programa Mais Mulheres, que trouxe um capítulo dedicado às medidas de prevenção ao assédio sexual e a outras formas de violência no ambiente de trabalho, como o assédio moral. O que isso significa na prática? As empresas têm de incluir temas referentes à prevenção e ao combate à violência nas atividades e nas práticas da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa). Obrigatoriamente, devem realizar a capacitação, orientação e sensibilização de todos os empregados a respeito de assuntos relacionados ao assédio, à igualdade e à diversidade no âmbito do trabalho. No mínimo a cada 12 meses.

Pensando nessa obrigatoriedade, a Telavita, uma clínica digital de psicologia e psicoterapia, desenvolveu um programa antiassédio para ser aplicado nas organizações.

“O assédio gera diversas consequências negativas para as empresas, como a queda na produtividade, alto turnover, aumento de licenças médicas e processos trabalhistas”, diz Andy Bookas, CEO da Telavita. “Para o indivíduo, pode aumentar os riscos psicossociais, como estresse, depressão, baixo estima, entre outros fatores.”

O programa consiste em palestras e encontros divididos em blocos para líderes e liderados, abordando os diversos tipos de assédio (sexual, moral, físico, virtual), estratégias para os gestores lidarem quando há conflitos na equipe por uma questão de assédio, além de diversidade e demais temas.

Paralelamente, há um trabalho de acompanhamento para reduzir o impacto de situações ocorridas no ambiente de trabalho. Entre os profissionais que promovem essa jornada estão médicos do trabalho, profissionais de recursos humanos e psicólogos especialistas no ambiente corporativo.