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Ansiedade atrapalha candidatos na entrevista de emprego

Recrutadores afirmam que talentos são dispensados de processos seletivos por não conseguirem se expressar devido ao problema

Por Isis Borge, colunista de VOCÊ RH
Atualizado em 7 fev 2023, 09h59 - Publicado em 7 fev 2023, 08h46
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este início de ano, fiz uma enquete na Talenses com diversos recrutadores. Perguntei a eles quais foram os principais feedbacks negativos sobre os candidatos dos processos que estão conduzindo. A principal resposta foi: muitos estão sendo reprovados por ficarem ansiosos demais nas entrevistas. Algo que também tenho notado. [Esta pesquisa aponta que controlar a ansiedade é a principal dificuldade de jovens profissionais na entrevista de emprego]

No dicionário, o termo ansiedade é descrito como “grande mal-estar físico e psíquico, aflição, agonia” ou, no sentido figurado, “desejo veemente e impaciente”. Vejo candidatos apresentando esses sintomas nas salas de entrevista, em geral, quando se tratam de pessoas muito interessadas em uma vaga, em especial aqueles que buscam recolocação.

No entanto, quando manifestada em excesso, a ansiedade pode prejudicar o candidato. Isso porque a tendência é que, além de se comportar de forma diferente da habitual, ele não escute o recrutador de maneira adequada, correndo mais risco de dar respostas erradas ou incoerentes, acarretando até em uma reprovação. Eu mesma já acompanhei processos como esse. Eram candidatos muito bons, bem preparados, com ótima experiência e currículo. Eles foram bem nas primeiras entrevistas com as empresas contratantes, mas acabaram se dando mal na etapa final por estarem ansiosos demais.

Diante da ansiedade, normalmente os candidatos repetem alguns erros comuns:

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  • em vez de dar respostas bem pensadas, usam frases clichês;
  • assumem que entenderam a pergunta do recrutador e dão uma resposta incoerente com o que foi perguntado;
  • discursam com frases decoradas fazendo com que o entrevistador perceba e perca o encantamento;
  • ficam mais agitados do que o normal, transferindo o nervosismo para o interlocutor;
  • deixam de fazer colocações importantes ou apresentar detalhes interessantes e fundamentais de sua trajetória profissional, passando ao recrutador uma sensação de vazio.

Isso para citar apenas alguns dos muitos exemplos.

O que fazer? O primeiro passo é ter consciência de que a ansiedade pode gerar reprovação em um processo seletivo. Depois, é importante que, antes de entrar na entrevista, você pratique algo que te leve à calma, como ouvir a sua música preferida, descansar um pouco, comer algo de que goste muito, fazer exercícios físicos ou ligar para alguém importante, entre outras técnicas. Quanto mais leve, espontânea, positiva e feliz a pessoa estiver, maiores serão as chances de encantar o recrutador. Tenha em mente que quem te entrevista é apenas uma pessoa querendo resolver uma vaga que precisa ser preenchida e que quer muito alcançar esse objetivo.

Uma parte importante do sucesso da entrevista depende de o candidato estar emocionalmente equilibrado, de bem consigo mesmo e com a vida. Então, prepare-se para a conversa e chegue ao local — físico ou virtual — com antecedência, para ter tempo de se acalmar. Tenha em mente os pontos-chaves da posição para identificar melhor o que merece ser destacado do seu histórico profissional. Durante a conversa, ouça com atenção, pense e responda apenas após ter entendido o que foi questionado.

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É claro que você pode fazer tudo isso que eu sugeri e, ainda assim, não receber a aprovação. Mas te garanto que, demonstrando tranquilidade durante o bate-papo e tendo as habilidades demandadas pela vaga, as suas chances de aprovação aumentam consideravelmente.

Se você avalia que a ansiedade está mesmo atrapalhando a sua trajetória pessoal ou profissional, vale buscar ajuda especializada para tentar entender os gatilhos que te fazem agir dessa maneira. Fala-se pouco sobre esse tema, mas, assim como outras habilidades comportamentais, manter a calma é algo que pode ser aprendido, desenvolvido e aprimorado, gerando bons resultados nos seletivos e na carreira como um todo.

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