Kraft-Heinz amplia para 180 dias as licenças de mães e casais homoafetivos
A multinacional também ampliou a licença paternidade para 30 dias. Além disso, pais e mães poderão trabalhar remotamente no término do benefício

Pais e mães de qualquer composição familiar tiveram suas licenças parentais estendidas pela multinacional Kraft-Heinz, detentora das marcas Heinz e Quero no Brasil. Isso significa que a nova política será voltada também para funcionários que formam casais homoafetivos, que terão 180 dias de licença após o nascimento ou adoção do bebê. E, até o primeiro ano de vida do filho ou da filha, os trabalhadores poderão optar pelo teletrabalho.
As funcionárias também estão na mira dos projetos voltados ao trabalho flexível da multinacional. Mães em todas as composições familiares também terão seis meses de licença, além de terem acesso aos mesmos direitos dos casais homoafetivos. Já os pais terão 30 dias de licença e a opção de teletrabalho até os três meses de vida da criança.
Segundo a vice-presidente de pessoas Flavia Caroni, o que motivou as mudanças foi a transformação cultural pela qual a Kraft Heinz está passando, que fortalece o foco nas pessoas que compõem a companhia. As licenças maternidade e paternidade já existiam na empresa, mas seguindo o tempo de afastamento de pais e mães previsto na legislação brasileira.
No entanto, a companhia notou que algumas medidas poderiam ser aprimoradas para trazer mais qualidade de vida aos trabalhadores. “Muitas mulheres têm dificuldades para conciliar a carreira com a maternidade e muitos pais afirmam que gostariam de ter mais tempo para exercerem a paternidade e cuidar dos filhos”, explica Flavia.
Para a Kraft Heinz, profissionais talentosos podem ser encontrados em todos os recortes da sociedade, independentemente de origem étnica, orientação sexual ou viés social. “A política de licença parental valoriza os colaboradores pertencentes ao grupo LGBTQIA+ e ressalta o compromisso da companhia com a diversidade e inclusão desse público”, afirma Flavia.
A mudança, implementada em agosto, teve uma resposta positiva e reflete algumas discussões internas sobre paternidade ativa, machismo e LGBTfobia. Segundo Flavia, os funcionários sentiram muito orgulho e, nas palavras deles, esse foi “o melhor presente de Dia dos Pais que a companhia poderia oferecer.
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