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Estudo mostra que empresas devem valorizar qualidade de vida

A pesquisa O Futuro do Ambiente de Trabalho no Cenário Pós-Pandemia entrevistou centenas de profissionais para mapear tendências

Por Redação
16 fev 2022, 12h33
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fim de compreender os novos desafios e tendências do ambiente de trabalho no retorno presencial, a Nespresso Professional realizou a pesquisa O Futuro do Ambiente de Trabalho no Cenário Pós-Pandemia. O estudo lançou luz sobre as perdas trazidas pela pandemia e como o modelo híbrido pode ser a melhor opção para saná-las.

Os problemas mais citados por quem participou da pesquisa foram relacionados à falta de contato entre os profissionais. Em primeiro lugar, o que mais incomodou foi a diminuição de oportunidades de convivência, citada por 72%. Depois vieram a dificuldade de comunicação (31%) e de relacionamento impessoal (13%).

“O estudo busca compreender todos os aspectos que envolvem a rotina de gestores e colaboradores, que vai além de definir o melhor formato de trabalho. A qualidade de vida e a produtividade são os pontos fortes nesse período de retomada que envereda para um cenário híbrido. Saúde e bem-estar, por sinal, são alguns dos temas que entraram na pauta das empresas. É crescente o cuidado voltado aos colaboradores”, afirma Bianca Carmignani, líder de recursos humanos da Nespresso no Brasil.

Visões que contrastam

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Por meio de 100 entrevistas telefônicas com gestores de RH de médias e grandes empresas de São Paulo e do Rio de Janeiro e outras 500 com profissionais de diferentes posições e áreas, o levantamento indicou que a visão dos líderes sobre novas formas de trabalho está desconexa com a realidade dos funcionários.

Se, por um lado, 99% dos gestores acreditam que há necessidade de investir em ações que promovam o bem-estar pensando no trabalho presencial, apenas 47% dos funcionários afirmaram que as empresas nas quais trabalham de fato fazem isso.

Vantagens que o híbrido pode trazer

Apesar das perdas, o modelo remoto também beneficiou muitos trabalhadores. De acordo com os respondentes, 64% conseguiram ficar mais tempo com a família e 52% passaram a praticar mais atividades físicas — 46% disseram ter economizado de uma a duas horas por dia de deslocamento.

Alguns entrevistados também citaram a menor frequência de networking (16%), falta de estrutura em casa (13%) e menos eventos da empresa (11%) como aspectos ruins do modelo totalmente remoto, que, de acordo com o levantamento, parece ser opção apenas no cenário de intensa pandemia ou em casos pontuais.

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Os organizadores do estudo defendem que essas são lacunas que podem ser preenchidas pelo modelo híbrido, uma vez que, se bem planejado, ele é capaz de oferecer uma boa estrutura de trabalho em casa e ferramentas de comunicação adequadas ao cenário.

Tanto para a empresa, quanto para os funcionários, a palavra-chave para que o híbrido de fato funcione é a digitalização. Segundo os especialistas, a melhor maneira de se adaptar ao “novo normal” é revolucionar a cultura organizacional e implementar a tecnologia em termos de processos, eficiência, produtividade e simplicidade.

Na visão dos trabalhadores, o modelo híbrido também pode exigir a lapidação de algumas habilidades, como a proatividade, citada por 63%, a flexibilidade (53%) e o espírito colaborativo (49%).

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