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Movile deixa que funcionários escolham como preferem trabalhar

Empresa adota modelo de trabalho remote first depois de aprovação de mais de 80% dos funcionários

Por Fernanda Colavitti
Atualizado em 27 jan 2023, 10h29 - Publicado em 5 ago 2022, 07h18
Isadora está sentada em frente a uma mesa, em um ambiente bastante iluminado, com várias janelas. Ela sorri enquanto apoia as mãos sobre a mesa
Isadora Gabriel, diretora de RH da Movile: 80% dos funcionários optaram pelo modelo híbrido; e 20%, pelo remoto (Celso Doni/VOCÊ RH)
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té março de 2020, quando a pandemia de covid-19 estourou, a Movile, investidora de empresas como iFood e Sympla, mantinha um regime de trabalho 100% presencial. Como aconteceu com a maioria dos negócios, a companhia sediada em São Paulo precisou deslocar as equipes para a atuação remota.

A adaptação foi tão bem-sucedida que, no começo de 2021, quando se começou a debater o retorno ao escritório, a empresa decidiu reavaliar suas práticas. “Fizemos uma pesquisa entre nossos colaboradores para saber qual forma de trabalho eles preferiam”, conta Isadora Gabriel, diretora de RH da Movile. Dos 83 funcionários, 80% optaram pelo modelo híbrido; e 20%, pelo remoto.

A solução

Diante desse resultado, em outubro de 2021 a empresa adotou o remote first, no qual os profissionais têm liberdade para decidir se trabalham em casa, no escritório ou em algum dos mais de mil espaços de coworking em mais de 160 cidades. É possível, inclusive, atuar a partir de outro país. A Movile também criou um pacote de benefícios para apoiar os funcionários que trabalham à distância, com fornecimento de mobiliário de escritório e auxílio-home office com valor inversamente proporcional ao cargo — quem ganha mais recebe menos —, que pode ser destinado ao pagamento de contas de luz e internet ou ao investimento em produtos e serviços relacionados à saúde, bem-estar e cultura, por exemplo.

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A empresa reforçou a comunicação com os funcionários para esclarecer as características do remote first e treinou as equipes. “Também preparamos as lideranças para que gerenciem à distância, mantenham o time engajado e garantam a inclusão”, afirma.

O último passo está acontecendo agora, que é a adaptação ao novo cenário. “Hoje, trabalhamos em um regime híbrido totalmente flexível. O desafio é coordenar os modelos de modo que todos se sintam incluídos”, diz. Uma forma de conseguir isso é privilegiar quem está online nas conversas e reuniões híbridas. “Fazemos esse exercício de dar a palavra primeiro para quem está online, de olhar o tempo todo se há alguém com a mão levantada, de acompanhar o chat, para que a pessoa sinta que não está perdendo nada pela ausência ao escritório”, afirma Isadora.

O resultado

Atualmente, 85% dos funcionários atuam preferencialmente à distância, porcentagem maior do que a verificada na pesquisa que motivou a formalização da prática. “As pessoas vão mais ao escritório quando têm alguma intencionalidade, como participar de um evento ou fazer reuniões”, diz Isadora. A diretora de RH aponta a baixa adesão ao presencial como um dos principais desafios. “A gente tem um local à disposição, e as pessoas dizem que querem estar lá, mas ainda estamos aprofundando o entendimento do que faria com que elas, de fato, utilizassem mais esse espaço”, afirma.

Uma das ideias que ainda será colocada em prática é promover mais eventos, como workshops, além de criar mais momentos de integração entre as equipes. “Por mais que o trabalho remoto tenha uma série de vantagens, como aumento da produtividade, acredito na importância de conhecer as pessoas para construir uma relação de confiança”, diz Isadora.

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