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Procura por terapia triplica às segundas-feiras

Levantamento feito pela Telavita também revelou que as mulheres procuram por terapia três vezes mais que os homens

Por Redação
13 dez 2021, 07h00

Em março de 2020, houve um pico nas buscas pelo termo “terapia” no Google. A partir desse período, a procura por “atendimento online” dobrou no buscador, em comparação com os meses anteriores. Um levantamento realizado pela clínica digital de saúde mental Telavita aponta que essa tendência só se intensificou: no primeiro semestre de 2021, houve um aumento de 400% na procura pelo serviço em relação ao mesmo período do ano passado.

Com base em mais de 50 mil sessões realizadas, a clínica ainda conseguiu identificar que profissionais das áreas de tecnologia, saúde e comunicação são os que mais têm utilizado os serviços – e a procura triplica às segundas-feiras.

“Na pandemia, os índices de sobrecarga de trabalho explodiram, com muitos profissionais tendo que aumentar as horas trabalhadas para atender a demanda”, afirma Milene Rosenthal, psicóloga e cofundadora da Telavita. “Mas, quando não se coloca um limite nas atividades profissionais, existe um aumento significativo do estresse, que pode levar a um esgotamento mental e emocional, impactando diretamente a produtividade e levando até mesmo ao desenvolvimento de um transtorno mental.”

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Sobre a alta demanda às segundas-feiras, Milena diz que as pessoas costumam ver nesse dia da semana uma referência ao recomeço, um retorno ao cotidiano, ao trabalho e às responsabilidades. “Realizar a terapia no começo dessa jornada pode ser um reforço importante para lidar bem com todas essas questões e manter a evolução do processo terapêutico”, afirma.

O período matutino é o preferido de 35% dos usuários para realizar as consultas, especialmente entre 8h e 10h. Apenas 9,5% escolhem o horário das 18h. O levantamento também mostrou que as mulheres são as que mais procuram por terapia – três vezes mais que os homens, representando 72% do público atendido.

Esse dado pode refletir uma questão cultural, já que, muitas vezes, os homens são ensinados a não demonstrar ou falar sobre suas emoções. “Alguns relatam que preferem entender suas atitudes e achar soluções sozinhos, pois existe uma preocupação em relação ao que os outros vão pensar”, diz a psicóloga. “Passar essa imagem de homem ‘forte e corajoso’ traz uma sensação de muitos benefícios, mas, na verdade, pode ser prejudicial à saúde mental, já que existe um acúmulo de emoções e questões mal resolvidas que pode gerar transtornos mentais.”

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