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54% dos executivos de RH já passaram por pelo menos um downgrade na carreira

Destes, 98% chegaram a posições de diretoria, revelando que recuos estratégicos podem impulsionar trajetória profissional.

Por Izabel Duva Rapoport
7 out 2025, 16h56
Linha curva saltando em cubos coloridos
 (Freepik/Reprodução)
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Mais da metade (54%) da alta liderança de RH já enfrentou pelo menos um downgrade na jornada profissional – ou seja, assumiram cargos com escopo, senioridade ou remuneração inferiores em algum momento até chegar a posições executivas. É o que revela o estudo inédito “Progressão de carreira em RH: um retrato analítico até a diretoria de recursos humanos no Brasil”, lançado pelo Evermonte Institute.

Contrariando a percepção negativa associada a esse tipo de transição, o mapeamento indica que esses profissionais seguiram trajetórias mais dinâmicas, com maior número de mudanças de cargo e promoções. Os números comprovam: 98% dos RHs que passaram por isso alcançaram posições de diretoria ou acima, superando os 90% dos executivos que não viveram esta experiência.

“O mercado de RH exige, cada vez mais, habilidades de adaptação, aprendizado contínuo e visão estratégica”, comenta Paulo Walendorff, diretor associado do Evermonte Institute, que entende, a partir da pesquisa, que o downgrade pode fortalecer essas competências e impulsionar a ascensão profissional. “Sobretudo quando esse movimento é realizado de forma planejada. Às vezes, é preciso recuar um passo para, em seguida, avançar dois”, resume.

Uma longa jornada

15 anos e 8 meses é o tempo médio que um profissional de RH leva para atingir um cargo de diretoria, de acordo com o estudo. Setores como serviços financeiros, automotivo e saúde tendem a promover seus líderes de forma mais acelerada, com ciclos inferiores a 14 anos. Já segmentos regulados e industriais, como energia, agronegócio e bens de consumo, podem ultrapassar os 18 anos até a chegada à alta liderança.

O especialista diz, porém, que apesar da longa jornada, a ascensão costuma ser sustentada por ciclos consistentes de maturação, especialmente em cargos de gerência, evidenciando que o crescimento na área de RH é marcado por equilíbrio entre solidez e transformação. “Os dados reforçam que as carreiras de sucesso nem sempre seguem uma linha reta”, diz Paulo.

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Para chegar aos números, o Evermonte analisou 200 perfis de executivos de RH com remuneração fixa mensal superior a R$ 35 mil. O objetivo é entender padrões, convergências e singularidades na carreira dos profissionais. A coleta de dados considerou perfis com atualizações feitas nos últimos 12 meses. Também foram realizadas 13 entrevistas com diretores brasileiros de RH.

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